PF intensifica vigilância nas redes sociais para monitorar eventuais ameaças a candidatos à Presidência

Seis candidatos à presidência têm segurança da PF: Jair Bolsonaro, Fernando Haddad, Geraldo Alckmin, Ciro Gomes, Marina Silva e Alvaro Dias

A divisão de inteligência da Polícia Federal ampliou o rastreamento feito nas redes sociais para identificar a autoria de ameaças a candidatos. Policiais também foram às ruas fazer vigilância física escondida de pessoas que podem representar algum risco aos candidatos à Presidência . Os números sobre o reforço dos policiais envolvidos e as técnicas de investigação são sigilosos.

A delegada Juliana Cavaleiro, coordenadora da Divisão a Proteção a Pessoa — responsável pela proteção aos candidatos — informou que “há um acompanhamento velado” de pessoas que podem oferecer algum risco e foram identificadas na internet. Essa vigilância não depende de ordem judicial, é feita pela inteligência como parte do trabalho sigiloso de proteção.

A delegada disse que as pessoas consideradas suspeitas são minoria nas redes sociais, porque há muita “bravata”. E que a PF acompanha com atenção as mensagens aos candidatos. Juliana explicou: “ O acompanhamento das redes sociais de todos os candidatos foi reforçado, a amplitude desse rastreamento”.

“Todos os incidentes de internet, notícias de aplicativos de conversas, nos são informados, checados e essa checagem é devolvida às campanhas com informações como quem são as pessoas monitoradas e antecedentes criminais ”, completou.

Ela também explicou que a segurança dos candidatos no dia da votação tem uma rotina diferente e é reforçada: “Os chefes de equipes e coordenadores fazem planos de proteção, conhecem o local onde os candidatos vão votar, fazem alertas à PM no perímetro e reforçam a comunicação com forças parceiras de segurança”.

Seis candidatos à presidência têm segurança da PF: Jair Bolsonaro, Fernando Haddad, Geraldo Alckmin, Ciro Gomes, Marina Silva e Alvaro Dias.

Cada um dispõe de 25 policiais federais para fazer o trabalho de segurança. A proteção segue até a decisão eleitoral sobre o presidente e, para o candidato eleito, vale até o fim do ano.

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