Polícia aponta queda de 100% no número de assaltos a bancos no Maranhão

A Polícia Civil do Maranhão, por intermédio da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), apresentou relatório, apontando que, há 61 dias, o  Maranhão não registra nenhum caso de roubo ou furto com explosivos contra agências bancárias. Em outras palavras, nos meses de junho e julho de 2017, a PC extinguiu por completo ações de quadrilhas especializadas nessa modalidade de crime.

Segundo os dados, no mesmo período (junho e julho) de 2014, o Maranhão registrou oito casos de roubos com utilização de artefatos explosivos contra instituições financeiras. O relatório aponta uma queda de 100% nas ocorrências.

O resultado é fruto do esforço da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão em combater as ações destes bandos que são conhecidos como o “Novo Cangaço” e sempre agem da mesma forma. Um grupo tenta intimidar as forças de segurança das cidades, enquanto os demais integrantes explodem as agências bancárias.

A gestão do secretário de Segurança, Jefferson Portela, ainda reforçou os trabalhos preventivos com criação da Companhia de Operações de Sobrevivência em Área Rural (COSAR) da Polícia Militar, que realiza trabalhos diuturnamente nas agências e que representa 70% do policiamento no interior.

Além disso, a Polícia Civil tem desenvolvido trabalhos focados em identificar e desarticular essas quadrilhas, sob coordenação do Departamento de Combate a Roubo a Instituição Financeira, (DCRIF), departamento este vinculado a SEIC. Sendo assim, em 7(sete) meses a Superintendência já cumpriu 125 mandados de prisão e 92 pessoas foram indiciadas por envolvimento com esse tipo de crime.

O superintendente da SEIC, Tiago Bardal comemorou os resultados do trabalho da Polícia Civil, destacando também a integração entre as polícias. “São dados excelentes, frutos de investimentos na estrutura e na qualificação dos profissionais da segurança pública e, principalmente, no comprometimento dos homens da Polícia Civil em combater o roubo a banco” disse Bardal.

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