Possível ataque de hacker faz TSE desligar servidor e apuração fica mais lenta

Apuração do TSE segue lenta, como nunca visto antes

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Luís Roberto Barroso, confirmou que uma das causas da lentidão observada tanto no sistema do aplicativo e-Título, como na apuração de votos em várias cidades brasileiras, são consequências de medidas tomadas pelo órgão para prevenir a invasão de ataques cibernéticos, neste domingo (15).

Um dos servidores do Tribunal chegou a ser desligado, para garantir a segurança e a confiabilidade das eleições. Mesmo com assim, houve uma tentativa de derrubada do sistema do tribunal neste domingo. Segundo o ministro, o ataque foi totalmente neutralizada pelo TSE com a ajuda de empresas de telefonia.

Segundo o ministro, a origem da investida teria sido provavelmente de fora do país e “com um grande volume de tentativas”, mas não entrou em maiores detalhes. Sobre a instabilidade do aplicativo do TSE, Barroso disse que, por conta da invasão da rede do STJ (Superior Tribunal de Justiça) na semana passada, o TSE resolveu desligar um de seus dois servidores da rede.

A medida, que era para reforçar a segurança do sistema do tribunal, acabou causando sobrecarga no sistema. Mais cedo, o ministro havia atribuído o problema à instalação do aplicativo das eleições aos eleitores “que deixaram para baixar em cima da hora”.

“Obviamente, houve um subdimensionamento ou problema técnico, sobretudo causado pelo desligamento de um dos servidores, uma coisa que não queria que tivesse acontecido, mas ocorreu. Tivemos uma dificuldade e vamos consertar já para o segundo turno”, disse.

Antes de reforçar a segurança, o TSE relatou que sofreu um ataque a dados pessoais de servidores, depois da invasão ao STJ. O caso ainda está sob investigação.

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