Profissão Repórter mostra obras abandonadas pelo governo Roseana e omissão do prefeito em Marajá do Sena

O programa “Profissão Repórter” da rede Globo, na noite/madrugada de terça-feira (11) para esta quarta (12), mostrou o drama da população de Marajá do Sena, a cidade mais pobre do país, onde os estudantes ainda são transportados em “pau de arara” para a única escola do município, mais uma “herança maldita”. Na matéria, que você pode ver no vídeo, cenas de obras abandonadas e não concluídas, deixadas pelo governo Roseana Sarney, como o que seria um hospital (só o esqueleto) e a estrada que liga a cidade a Nova Olina do Maranhão, que está em condições mais do que precárias.

As obras na rodovia estadual, contratadas no governo anterior, foram abandonadas sem qualquer explicação pela empresa Hytec Construções, pertencente à família Lobão. Enquanto que o hospital está com placa de concluído, na gestão do ex-secretário Ricardo Murad, mas no lugar há apenas um “esqueleto” de construção. A unidade foi planejada para ter 20 leitos. A obra, que ficou inacabada e paga, foi anunciada pela ex-governadora Roseana Sarney para o final de 2010.

A equipe do Profissão Repórter encontrou o prefeito de Maranjá do Sena, Edivan Costa, que este ano já havia sido preso por crime de agiotagem em uma operação da Polícia Civil, andando de moto pela cidade em meio a um lamaçal. O câmera ainda focalizou os pés do gestor, calçado com um simples chinelo e com dedos e pés sujos. Há quem diga que ele resolveu aparecer assim quando soube da presença da reportagem da Globo.

O cenário mostrado em Marajá do Sena é de pura omissão do prefeito diante do estado de pobreza do município. Em contato com a equipe de reportagem, populares cobravam a estrada, reclamavam da precariedade das ruas, da falta de escolas, estrutura, etc. Mas e a Câmara Municipal, o que já fez para cobrar ações do gestor?

Renda mensal e “pau de arara”

Em Marajá do Sena, a renda mensal por habitante de Marajá do Sena é de R$ 96. É a cidade mais pobre do país, segundo o Atlas do Desenvolvimento Humano, que avalia as condições dos municípios brasileiros.
Na única escola da cidade, o pau de arara que leva as crianças de volta para casa no final do dia sai às 17h. O Profissão Repórter acompanhou o trajeto de quase 40 alunos. No meio do caminho, um trator precisa puxar os veículos que atolam. Quando chove, não tem como chegar.

Já estava escuro quando o pau de arara conseguiu finalmente passar.
Transportar estudantes no pau de arara é proibido por lei. Todos têm que ter um assento e usar cinto de segurança.

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