PSD administra impasse entre Holandinha e Roberto Rocha

O PSD definiu os nomes que formam as chapas majoritária e proporcionais na disputar às eleições, em evento realizado no último sábado. Porém, as consequências do evento com o climão de rancor entre o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, e o senador Roberto Rocha (PDT) ficaram como um “abacaxi” que o grupo precisa descascar.

O momento da convenção foi marcado por constrangimento para o senador Roberto Rocha (PTB), que tenta a reeleição e recebeu apoio da sigla. Enquanto esteve no evento, ele não contou com a presença do candidato ao governo pelo partido que só chegou após a saída do petebista. O escancarou o impasse e uma divisão interna na legenda.

A convenção iniciou, Roberto Rocha discursou, tomando conta do evento, e Edivaldo Holanda Júnior, simplesmente, não acompanhou, tomando um momentâneo “chá de sumiço”. Nos bastidores, comentava-se que o ex-prefeito de São Luís não concordava com a escolha apoio do partido ao senador por conta de “coisas do passado”.

De fato, o PSD escolheu Roberto Rocha, mas Edivaldo Holanda Jr não se manifestou sobre o seu apoio pessoal para o Senado. Certamente, para não criar um impasse visível na legenda, pois todos sabem da proximidade dele com o ex-governador Flávio Dino (PSB), que é também candidato ao Senado, mas que está apoiando o governador Carlos Brandão (PSB) em seu projeto de reeleição.

Os dois firmaram parceria antiga de gestão quando Edvaldo era prefeito de São Luís e Dino estava no governo do Estado.

Contudo, Roberto Rocha deu declarações dizendo que não se importava com a situação, referindo-se a Edvaldo Holanda Júnior e que já tinha garantido o mais importante que era o apoio do partido.

Por outro lado, Edivaldo declarou que se manteria neutro quanto a escolher algum um nome para o Senado.

Este não é o primeiro impasse que ocorre envolvendo Roberto Rocha. No PSC, a questão foi com o candidato a governo pela sigla, o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim, que até então, havia declarado que apoiaria o pastor Bell ao Senado. Porém, o presidente do partido, o deputado federal Aluísio Mendes, já havia batido martelo sobre apoio à reeleição de Rocha. Mas depois, o próprio Lahesio cedeu e acatou a decisão do PSC.

E assim, entre farpas e impasses, Roberto Rocha segue, tentando ser “digerido” na oposição.

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