Rede nacional Extrafarma admite que funcionário praticou ato ilegal em venda de medicamento

Alérgicos, cuidado com a “estratégia de venda” da Extrafarma…

A Central Nacional da Rede Extrafarma entrou em contato, nesta sexta-feira (24), com esta editora, por meio do telefone (011) 3177-6677 – após postagem intitulada “Alérgicos, cuidado com a “estratégia de venda” da Extrafarma…” – e disse que o vendedor da farmácia, que me empurrou remédio diferente do que eu procurava e que me provocou forte e grave reação alérgica me levando à emergência de um hospital, agiu de forma ilegal e fora das recomendações da empresa. Segundo a Central, a direção irá tomar as medidas internas cabíveis sobre o caso.

A funcionária da Central se identificou por Mary, perguntou detalhes sobre a localização da loja Extrafarma, onde aconteceu o episódio, na Avenida Daniel de La Touche, em São Luís, e ofereceu fornecimento gratuito dos medicamentos que foram receitados, após o atendimento de emergência do Hospital São Domingos, na última quarta-feira (22). No entanto, eu disse que já havia comprado os remédios.

Fiz questão de relatar o que aconteceu comigo para alertar  as pessoas, sobretudo, que são alérgicas. Acho que a prática de venda das farmácias, movida a interesse de ganhos de comissões em cima de produtos, deveria se pautar também nos riscos. Antes de oferecer um medicamento, que já é errado porque só os médicos estão credenciados para tal, o profissional teria que perguntar também se o cliente tem alergia a alguma substância e apresentar conhecimento químico para saber também quais as similares, familiares a outras, que também estão contraindicadas.

Por exemplo, o Strepsils, pastilha para garganta, que fui praticamente obrigada a comprar, não contém AASS no princípio ativo, mas há uma substância da mesma família, assim como a maioria dos antiinflamatórios, que faz mal aos alérgicos e hipersensíveis ao Ácido Acetilsalicílico.

O resultado dessa irresponsabilidade do vendedor é que eu dei entrada na emergência do Hospital São Domingos, com uma série de complicações, como edemas de face e de garganta, correndo risco de vida. Lá fui medicada, imediatamente, com antialérgico na veia e outras intervenções.

Leia abaixo a reprodução da postagem para que você entenda melhor o que aconteceu.

Reprodução da matéria originalAlérgicos, cuidado com a “estratégia de venda” da Extrafarma…

Alérgicos a AASS ou a outro princípio ativo, cuidado com a Extrafarma

Na noite de quarta-feira (22), comprei um remédio para a garganta, diferente do que tomo constantemente (de orientação médica), por insistência de um funcionário da Extrafarma (provavelmente pra ganhar bônus de venda), que garantiu ser melhor. No entanto, o medicamento, na verdade, era contraindicado a quem tem alergia a AASS (Ácido Acetilsalicílico), que é o meu caso.

Cuidado, você pode parar no hospital até com risco de vida. Na farmácia, compre sempre o remédio que você veio procurar ou que está na receita do médico. Não dê ouvidos a funcionários de farmácia, interessados em vender um produto para obter bônus, que te impõem medicamentos que alegam ser similares ou melhores. Fica o meu alerta.

O Strepsils, pastilha para garganta, que fui praticamente obrigada a comprar, não contém AASS no princípio ativo, mas há uma substância da mesma família, assim como a maioria dos antiinflamatórios, que faz mal aos alérgicos e hipersensíveis ao Ácido Acetilsalicílico.

Aí, tomei e deu reação forte de rinite, inchaço nos olhos, rosto, boca (edema de face), dor de cabeça, falta de ar, semelhante a sintomas de edema de glote, garganta inflamada, etc.

E eu nem tava com sintomas de gripe e rinite, só a garganta que estava irritando um pouco. Fui cair na besteira de tomar o remédio, empurrado pelo funcionário da Extrafarma, que não costumo tomar, e deu nisso. Baixei hoje (23) na emergência do Hospital São Domingos, com classificação de risco de alerta (cor amarela).

Ainda na noite de quarta (22), a reação não foi mais forte porque tomei logo um antialérgico, medicamento receitado por médico em caso de alergias. Porém, nesta quinta (23), o edema de face ainda era grande com outras complicações.

Achei por bem contar essa história até para alertar as pessoas que, como eu, têm esse tipo de alergia para que tomem cuidado, e àquelas, que chegam à farmácia para comprar um remédio e são abordadas e quase forçadas a adquirir outro tipo de medicamento que é apresentado como similar ou melhor.

Deixo aqui o meu agradecimento ao médico cirurgião geral do São Domingos, dr Rogério​ Ericeira, que me atendeu muito bem. Descobri na hora que ele é leitor assíduo do meu blog. A ele o meu muito obrigada.

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2 thoughts on “Rede nacional Extrafarma admite que funcionário praticou ato ilegal em venda de medicamento

  1. Este “ato ilegal” como a a Extrafarma chama, nada mais é do que uma tática de aumento vendas e repasse de bônus para os funcionários, ou seja, a Extrafarma instrui os seus funcionários ao erro e agora chama o mesmo de “ato ilegal”. Tenha paciência, agora uma coisa é certa, dificilmente este funcionário continuará no quadro. Outro ponto a ser visto mas que agora trata-se de outra loja, na verdade uma ótica, aquela que é “lugar de gente feliz”, aquela que faz concorrência com ela mesma está submetendo suas funcionárias. Elas estão ficando além do horário de trabalho aos sábados lavando loja, limpando calçada, até aí digamos “tudo bem” desde que estejam ganhando seus adicionais, almoço e horas extras para tal atividade. Seria bom o Sindicato dos Comerciários dar uma olhada nisto e procurar saber se está tudo conforme manda a lei.

  2. O QUE ME DEIXA LOUCA DE RAIVA É IR EM TODAS AS FARMACIAS DE SÃO LUIS, E TENTAREM FAZER VENDA CASADA. QUE FALTA DE RESPEITO,EU TODA VEZ DOU UM CORTE, E QUE CORTE.
    AGORA OUTRA COISA QUE OBSERVEI É QUE VC JÁ SABIA QUE É ALERGICA E ACEITAR LEVAR UM REMEDIO QUE UM ATENDENTE TE INDICA .PELO AMOR DE DEUS. ISSO NUNCA,JAMAIS PODE ACONTECER.

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