Para a ex-governadora Roseana Sarney, pouco importa se a prisão do ex-presidente Lula tem relação com o impeachment da presidente Dilma Rousseff, golpe político que elevou o MDB de Michel Temer ao Planalto. A peemedebista quer mesmo é tirar uma casquinha da popularidade do petista para se eleger no dia 7 de outubro.
Candidata ao governo pelo partido de Temer, Roseana briga na Justiça para usar a imagem do petista em sua propaganda eleitoral.
O problema é que Roseana esconde, nessas eleições, sua participação na manobra. Em 2016, ela rodou por Brasília em busca de votos para derrubar a ex-presidente Dilma Rousseff. Ela foi vista na festa de comemoração do impeachment onde teria dito que “apostou no cavalo certo” e que foi “coordenadora do impeachment”.
A estratégia é cooptar os votos que Lula tem no Maranhão. Roseana até conseguiu um despacho para manter a imagem do petista em seus programas enquanto o caso não é julgado, mas ela segue com um entrave: nem com Lula, Roseana cresce nas intenções de votos.