São Luís na greve geral com diversas adesões; Rodoviários cruzam os braços; Bancos e escolas fechados…

São Luís aderiu à greve geral contra as reformas do Trabalho e Previdência que acontece em todo o país nesta sexta-feira (28). Logo cedo, manifestantes bloquearam a BR-135, movimentos também pararam o trânsito na área Itaqui Bacanga, São Cristóvão, Cidade Operária, avenidas dos Portugueses, Jerônimo de Albuquerque, etc. No Centro da Cidade, grevistas, praticamente, obrigaram  os lojistas a fecharem as portas.

São Luís amanheceu, completamente, sem ônibus. A paralisação foi de 100% da frota. Previsão é de que os coletivos voltem a circular depois das 16h.

Em diversos pontos, muitos trabalhadores foram ao trabalho a pé mesmo, com a ausência dos coletivos, ao exemplo do que aconteceu em diversas capitais brasileiras. Nas manifestações, os grevistas ateiam fogo em pneus, fazem barricadas para evitar a passagem de veículos e de pessoas, carregam faixas e gritam palavras de ordem como o “Fora, Temer”.

Manifestantes também saíram do Centro da cidade até a sede da Assembleia Legislativa do Maranhão, na avenida Jerônimo de Albuquerque, onde bloquearam a avenida.

A maioria dos bancos fechou as portas em São Luís. Algumas agências de instituições privadas abriram, mas permaneceram muito lotadas, já que as unidades do Banco do Brasil e da Caixa não funcionaram.

A maioria das escolas de São Luís também nem chegou a abrir. E muitos pais deixaram de levar os estudantes para as que funcionaram, nesta sexta-feira (28), temendo os movimentos.

Muitos engarrafamentos nos pontos de manifestação. Pessoas, que tentaram sair de São luís por terra, tiveram muita dificuldade.

Rodoviária e porto também sentiram os efeitos da greve. Passageiros tiveram dificuldades.

Vários movimentos foram registrados também no interior do Maranhão com rodovias fechadas por manifestantes.

O dia de mobilização foi organizado por centrais sindicais em todo o país. Os manifestantes protestam contra a aprovação da reforma trabalhista, que cortou mais de 100 itens que estavam garantidos na Consolidação das Leis de Trabalho (CLT). Querem evitar também a aprovação da reforma da Previdência, que também contém uma série de perdas e desvantagens para o trabalhador, e está na pauta de votação da Câmara Federal para os próximos dias.

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