Secretário de Obras bate na tecla da “terra arrasada”, mas garante operação “Tapa Buracos”

José Silveira mostra foto do escritório da Pavitec, na Semosp

Como já adiantado por este blog em post abaixo “Operação de Restauração Asfáltica estaria ameaçada”, o secretário municipal de Obras e Serviços Públicos, José Silveira Sousa, foi mais um dos auxiliares do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, a descrever à Imprensa, nesta terça (22), um cenário de “terra arrasada”, na capital maranhense, após a gestão anterior.
José Silveira expôs, durante entrevista coletiva, principalmente, dificuldades financeiras e o problema da usina de asfalto que, segundo ele, foi encontrada sucateada e sem peças essenciais ao seu funcionamento.  

Depois de ter aberto o verbo contra a empreiteira Pavetec, em entrevista ao radialista Sandro Moraes da rádio São Luís, na semana passada, José Silveira voltou a denunciar o fato da Pavitec ter contado com escritório particular dentro da Semosp, um órgão público, durante a gestão anterior.

Usina e Operação Tapa Buracos – “Na usina de asfalto do município, a empresa, que prestava serviços à Prefeitura, instalou um escritório particular. O superintendente de Obras, na gestão anterior, não podia nem entrar no local. Já solicitamos à empresa a devolução de peças e equipamentos que foram retirados de lá. Vamos levar de 45 dias a 2 meses para colocarmos a usina para funcionar. Esses equipamentos são bens público pagos pelo povo, que foram retirados de forma indevida”, acusou.

O secretário disse, ainda, que espera reativar a Operação “Tapa Buracos” em São Luís já na próxima semana, mesmo com os problemas que revela ter encontrado, e que a prioridade zero será a limpeza dos canais e galerias, que tendem a transbordar e a entupir no período chuvoso.

Na coletiva, o secretário anunciou que a Prefeitura vai repactuar os valores do contrato para a limpeza pública da cidade. O Município paga cerca de R$ 12 milhões mensais à empresa responsável pela coleta do lixo. Isto sem os serviços de capina, que elevariam, ainda mais, o valor do contrato.

Estratégia da “terra arrasada” – A  administração Edivaldo Holanda Júnior vem se dedicando muito, neste primeiro mês de gestão, a descrever esse cenário de “terra arrasada” e de dificuldades financeiras. Com o passar dos dias, essa estratégia tende a ficar cansativa. 

Chega o momento de reunir provas das ditas denúncias contra a gestão anterior e encaminhar tudo às autoridades competentes com a consciência de que, a partir agora, os problemas da cidade, independente de quem os gerou, são de responsabilidade da atual administração. 

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