Sem grupo até aqui, o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, por enquanto sem partido, flerta com o PTB, comandado hoje pela deputada estadual Mical Damasceno, para tentar se viabilizar na disputa pelo governo do Maranhão.
Após anunciar sua saída do PDT e reunir-se com líderes do PSD, recentemente, Edivaldo tem sido avaliado como uma opção por segmentos da Igreja Evangélica no Maranhão e por setores conservadores para as eleições do próximo ano, entre eles a Convenção Estadual das Assembleias de Deus no Estado do Maranhão (CEADEMA) e a Convenção dos Ministros das Igrejas Evangélicas Assembleias de Deus (COMASDEMA), ligadas à deputada estadual Mical Damasceno e ao deputado Pastor Cavalcante, respectivamente.
Mesmo tendo recebido o convite do PSD para ser o pré-candidato da sigla, Holandinha tem flertado com o PTB. Além disso, outros partidos que, nacionalmente são comandados por segmentos de Igrejas Evangélicas, a exemplo do PSC, presidido pelo Pastor Everaldo; e o Republicanos, do bispo Marcos Pereira, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, podem vir a aderir ao projeto de Edivaldo.
Pré-candidatos tentam apoios
Por outro lado, os principais nomes da corrida pelo governo hoje, o senador Weverton Rocha (PDT) e o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), disputam o apoio do governador Flávio Dino (PCdoB).
No Maranhão, os pré-candidatos ao governo, Roberto Rocha, Josimar de Maranhãozinho, Lahesio Bonfim e Maura Jorge correm, tentando associar a imagem ao presidente da República, Jair Bolsonaro, a fim de um possível apoio na disputa pelo Palácio dos Leões.
O direitista Bolsonaro deve desembarcar na próxima quinta-feira no Maranhão, novamente. Aí, já viu. Haja “saco para ser puxado”.