“The New York Times” destaca declínio do grupo Sarney em matéria onde cita o Maranhão como um dos estados mais pobres do Brasil

Maior jornal do mundo cita também suposto envolvimento de Roseana com o escândalo da Petrobras. Por coincidência, a ex-governadora vai morar com a família em Miami, nos Estados Unidos, e já chegará conhecida na mídia norte-americana de forma negativa.

Com informações do The New York Times

The New York Times criticou décadas de domínio do grupo Sarney no Brasil e no Maranhão
The New York Times criticou décadas de domínio do grupo Sarney no Brasil e no Maranhão

the newUm dos  jornais de maior credibilidade no mundo, o The New York Times, destacou o declínio do grupo Sarney no Maranhão e no Brasil como sinal de mudanças. O periódico norte-americano começa a reportagem abordando o domínio de décadas do clã em um dos estados mais pobres do Brasil, onde boa parte da população vive da agricultura de subsistência, e cita aquela conhecida piada que descreve vários pontos de São Luís que carregam o nome e a marca da família.

Ironiza o jornal, publicado em Nova York e distribuído nos Estados Unidos e no mundo, que, no Maranhão, se o cidadão quiser ir a uma maternidade, ele vai à Marly Sarney; se quiser ir ao Centro Histórico de São Luís pega a ponte José Sarney, se quiser tratar de assuntos jurídicos vai ao  Fórum Desembargador Sarney Costa e por aí vai… Fez isso para dar uma pequena noção do que é o do domínio do clã em um dos estados mais pobres do Brasil.

O jornal diz ainda que o fato de Sarney não ter  tentado a reeleição de senador pelo Amapá possibilitou um ciclo de mudanças no Maranhão e no Brasil com a queda da última oligarquia do país.

“Os últimos grandes coroneis do Brasil estão finalmente em declínio”, disse o advogado Rodrigo Lago, que ocupará uma pasta que tratará da Transparência no  governo Flávio Dino. “Se no Maranhão pode mudar, então oligarquias em outros lugares também podem ser controladas”, acrescentou.

The NewYork Times destaca ainda que José Sarney prosperou durante o regime militar de 64 e emergiu, em 1984, como candidato a vice-presidente na chapa de Tancredo Neves, tido como o líder da restauração democrática no Brasil, e que, em 85, com a morte do presidente eleito, ascendeu a presidente e ao poder.

Destaca ainda o jornal que Sarney ficou na Presidência até 1990, deixando o Brasil em uma de suas piores crises econômicas. Conta ainda da retomada política do ex-presidente que se manteve no poder como senador do Amapá por longos anos.

Jornal cita envolvimento de Roseana com escândalo da Petrobras 

O jornal norte-americano fala ainda da renúncia da ex-governadora Roseana Sarney que levou o Maranhão a uma de suas piores crises penitenciárias com repercussão internacional. O periódico frisa que a filha do ex-presidente se envolveu em escândalos como o da Petrobras e que deixou o governo para não ter que passar a faixa ao governador eleito, Flávio Dino (PCdoB).

Na matéria, o jornal admite que procurou a governadora para uma entrevista e que a mesma negou. Só a título de coincidência, Roseana escolheu os Estados Unidos para morar. Em janeiro, deverá embarcar para  Miami, cidade do Estado da Flórida. Já chegará no país conhecida pelo destaque negativo dado ao grupo Sarney no The New York Times, simplesmente o maior jornal do mundo.

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