Unegro diz que OAB do Maranhão faz corporativismo ao “proteger” advogada acusada de racismo…

Casos de racismo acontecem com frequência ainda no Brasil
Casos de racismo acontecem com frequência ainda no Brasil

A União de Negros pela Igualde (Unegro) divulgou nota, assinada pelo  presidente Antonio Soares Moreira, contestando a  Ordem dos Advogados do Brasil, secção Maranhão,  OAB-MA, por conta  do episódio onde a advogada, Olívia Castro dos Santos, foi detida após uma discussão no trânsito, acusada da prática de racismo.

A entidade classificou a atitude da OAB de corporativista e reprovou a “proteção”. Segundo a denúncia, ela teria agredido, verbalmente, com racismo, o motorista Elisvaldo Gomes, que é negro.

A Unegro alega que, após a detenção da advogada por suposta prática de racismo, a OAB-MA se manifestou de maneira, extremamente, corporativista. Veja a nota abaixo:

SOBRE O RACISMO E GARANTIA DE DIREITOS: AQUILO QUE É OBVIO, MAS NÃO SE VER

Estamos em pleno século XXI e ainda debatemo-nos com questões que pensamos já terem sido no mínimo pacificadas. Em plena luz do dia, um cidadão negro é totalmente desqualificado através de chingamentos, ameaças, enfim tudo aquilo que já se está infelizmente acostumado a ver e ouvir. Está naturalizado.

Agora o que não podíamos imaginar era que a pessoa do agressor fosse uma mulher, branca e advogada. Aí mora o PERIGO.

Por ser advogada? Não: mas sim pelo CORPORATIVISMO.

Vamos direto ao assunto: a OAB usou de dois de seus membros, por sinais muito bem alinhados, negros, advogados, para dever do óbvio: o corporativismo.

Estranho é o fato de na OAB haver um setor de DIREITOS HUMANOS que nem sequer pronunciou-se. Ou será que foi amordaçado?

Será que alguém acredita mesmo que esta senhora advogada branca foi mesmo agredida? Só porque o “suposto” agressor é negro?

Ora minha gente, o que é isso? Já passou o tempo de estarmos aqui com nossos miolos para entender quem está do lado de quem. O que importa é por quais motivos a OAB age de forma que agiu muito mais truculenta do que qualquer ação policial. Truculenta porque ofendeu o obvio: estamos diante do RACISMO INSTITUCIONAL.

Não podemos também deixar em claro para não dizer “branco”, que a pessoa da agressora está de toda a sorte tentando arrastar tal atitude para o campo daINJÚRIA RACIAL, pois é um crime de menor potencial ofensivo. Claro que apoiada pela OAB.

O que não se entende, é o que fará a OAB? Qual ADVOGADO irá defender o agredido já que, a sua entidade encontra-se contrária àquele que poderá via a ser seu cliente/protegido?

Cadê a DEMOCRACIA? Ninguém sabe, ninguém viu!…

ANTÔNIO SOARES MOREIRA

PRESIDENTE DA UNEGRO – MA 

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