UPAs vão receber casos suspeitos da varíola do macaco

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) definiu um fluxo de atendimento para os casos suspeitos da varíola do macaco. A partir da próxima semana, os casos suspeitos serão as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). A unidade referência para tratamento será o Hospital da Ilha. Já no interior do Estado, as referências da rede estadual também serão as UPAs, onde os pacientes suspeitos ficarão nos leitos de isolamento.

As amostras de casos suspeitos da varíola dos macacos no Maranhão serão recebidas pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Maranhão (Lacen), que fará exames laboratoriais para excluir outras patologias, como arboviroses e sífilis. Após essa exclusão, as amostras são encaminhadas para a unidade de referência nacional que, para o Maranhão, é a Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Minas Gerais, que vai analisar a amostra para a Monkeypox, mais conhecida como varíola dos macacos.

Sintomas

A SES destaca que, são casos suspeitos da Monkeypox, pessoas de qualquer idade que apresentem início súbito de febre, erupção cutânea aguda inexplicável, dor nas costas, fraqueza ou fadiga física e dor de cabeça.

Para não confundir com outras doenças, a SES alerta que devem ser excluídas as suspeitas para varicela, herpes zoster, sarampo, zika, dengue, chinkungunya, herpes simples, infecções bacterianas da pele, infecção gonocócica disseminada, sífilis primária ou secundária, cancróide, linfogranuloma venéreo, granuloma inguinal, molusco contagioso (poxvírus) e reação alérgica.

Caso suspeito

A SES informou que está sendo investigando um caso suspeito de varíola dos macacos na capital, de um homem de 30 anos, sem histórico de viagens, que chegou na Unidade Mista do Bacangaapresentado sintomas como febre, calafrios, lesões com coceiras e ardor nos olhos. O caso segue sendo monitorado.
Esse é o segundo caso suspeito de varíola dos macacos (Monkeypox) investigado em São Luís. O primeiro caso foi de uma criança de cinco anos. Após uma avaliação de diagnóstico, realizada pelo Ministério da Saúde (MS), por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), o caso foi descartado.

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