Vacinados contra a Covid-19 resistem à ômicron, diz pesquisa

Estudos preliminares – feitos na África do Sul, Países Baixos e Estados Unidos (EUA) – revelam que o sistema imunológico dos vacinados ou reinfectados pela Covid-19 previne casos graves da doença. A sondagem concluiu que grande parte da resposta de células T, estimuladas pela vacinação ou por infecções anteriores, é mantida na presença da variante Ômicron.

Segundo os pesquisadores, essa pode ser explicação para o menor número de hospitalizações e óbitos do que em outras ondas da doença. Todos os estudos analisaram linfócitos, glóbulos brancos capazes de lembrar um agente patogênico e eliminá-lo do organismo por meses, anos, décadas, ou mesmo ao longo da vida.

Os resultados, ainda preliminares por não terem sido analisados por especialistas independentes, revelam que a resposta dos linfócitos à Ômicron tem intensidade entre 70% e 80% em relação às variantes anteriores.

Os novos dados parecem confirmar o que está sendo observado em vários países: a Ômicron infeta pessoas vacinadas ou já infectadas, mas tem menos possibilidade de escapar aos leucócitos que ainda são capazes de identificar as células e eliminá-las antes que causem a doença grave.

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