Velten diz que deverá ficar até dez dias no comando do governo

O governador em exercício do Maranhão, Paulo Velten, disse que deve ficar à frente da gestão do Estado por até dez dias, período da licença comunicada à Assembleia Legislativa. Em entrevista a uma emissora de tv local, nesta quinta-feira (2), ele falou sobre a experiência de comandar dois poderes – o judiciário do Maranhão, que havia assumido há um mês, e agora, o governo do Estado – e suas expectativas para este período.

“Quem assume um governo na condição de caráter provisório não tem plano de governo. Nossa meta, portanto, é dar continuidade às ações do governador Carlos Brandão, tentar manter esta agenda que é bem intensa e conhecer mais sobre a gestão pública. Tenho visto uma equipe muito bem coordenada, presente no estado todo e me impressiona o volume de obars e de realizações”, avaliou Velten.

Sobre a experiência do primeiro momento de sua agenda como governador em exercício, ele ressaltou a intensidade das programações. “Fico feliz em ver que temos um estado que atua em cooperação com as prefeituras e tive uma agenda bastante intensa. São muitas realizações e você sente que há um Governo operando e levamos muito desta experiência para nossa gestão à frente do Tribunal de Justiça do Maranhão”, destacou.

Paulo Velten pontuou que, a princípio, deverá permanecer por dez dias, mas pode retomar às suas funções na justiça antes disso, dependendo da alta do governador. “Conversei com Carlos Brandão e ele me informou que pode retornar antes. Então, o governador pode voltar a qualquer momento e torcemos pela sua pronta recuperação, pois a população esperta por ele, que seja o gestor e que cumpra as obrigações anteriormente assumidas”, frisou.

Velten disse ainda que leva ao governo sua experiência de gestor público, dando sugestões e conversando com os titulares das secretarias estaduais.

Quanto ao cenário de eleições, afirmou ter visto uma equipe técnica, voltada para o trabalho técnico. “Não identifiquei qualquer direcionamento político, mas técnico. Temos maturidade democrática suficiente para conviver com este cenário. As eleições são importantes, a alternância do poder e a democracia são importantes e devem acontecer. Não devemos ver este momento como algo excepcional”, concluiu.

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