Está chegando, afinal, o momento em que o comandante Schnneyder terá de mostrar em qual face da moeda estará nas eleições municipais deste ano. É a chance do policial militar mostrar quem é, de uma vez por todas, à população timonense.
Se escolher por levar adiante o personalíssimo projeto de candidatura à prefeitura de Timon, pode acabar por garantir mais quatro anos de poder aos Leitoa e aos Waquim, que se revezam no comando dos destinos da cidade há mais de três décadas. A alternativa rebaixaria o comandante da PM a um mero preposto da dualidade que ora se perpetua no poder.
A outra opção, mais coerente com o que apregoa desde que se colocou na vida pública, é aceitar a composição com o ex-vereador Henrique Júnior (PL), que conseguiu se articular melhor politicamente nos últimos quatro anos e é hoje o principal rosto da verdadeira oposição política do município.
Optar pela segunda possibilidade significa agregar a um projeto liderado pelo deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL), que não costuma entrar em disputas eleitorais para perder, não medindo esforços e recursos para conquistar a vitória nas urnas.
A escolha de Schnneyder, seja ela qual for, terá reflexos nos próximos dois e quatro anos, daí sua importância para o agora e para o futuro político de Timon. A moeda está nas mãos do comandante.
