O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, definiu quem irá ocupar o cargo de “número 2” da pasta a partir de 1º de fevereiro, quando toma posse do cargo. Será o advogado Manoel Carlos Almeida Neto, que foi assessor dele no Supremo Tribunal Federal (STF).
Almeida Neto estava trabalhando como diretor jurídico da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) até o começo desta semana, quando pediu demissão segundo apurou a GloboNews. O advogado já havia sido cotado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a primeira indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF) neste terceiro governo, mas Cristiano Zanin teve a preferência do petista.
Além do advogado, Lewandowski também já definiu que a chefia de gabinete será ocupada por Ana Maria Neves, que também fez parte da equipe dele no STF.
Segundo interlocutores, a expectativa é de que o ainda secretário Ricardo Cappelli seja alocado em outro ministério do governo, principalmente por conta da projeção nacional que ele ganhou durante a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal por conta dos atos de 8 de janeiro de 2023, da operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em portos e aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo e ser sempre o primeiro a ser procurado por políticos que precisam de ajuda da pasta.
No Maranhão, circul ainda a informação de que Cappelli poderá assumir uma pasta no governo do Estado.