Flávio Dino sairá de férias, e Cappelli deve assumir Ministério interinamente

Depois de ter sua nomeação para o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovada pelo Senado, o ministro  da Justiça, Flávio Dino, solicitou ao presidente Lula a autorização para se ausentar em férias entre a última semana de dezembro e o início de janeiro, abrindo o posto para um interino que seria o número 02, Ricardo Capelli, secretário executivo. As  informações  são do Metrópoles.

Se Lula aprovar o pedido, Ricardo Cappelli, atual secretário-executivo do ministério, assumirá temporariamente o comando do Ministério da Justiça durante o período de descanso de Dino.

Para os aliados de Cappelli, essa oportunidade temporária de liderança é vista como um momento para ele demonstrar sua capacidade e eficiência a Lula, antes da escolha do substituto permanente de Dino.

Membro do PSB, Cappelli tem trabalhado nos bastidores com o objetivo de ser nomeado como o ministro definitivo da Justiça, sendo considerado por muitos dentro do partido como o “sucessor natural” de Dino.

Entretanto, Cappelli não é o único nome na disputa pelo cargo. O ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski é atualmente o mais mencionado para assumir a pasta. Outros nomes em consideração incluem o advogado Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do grupo Prerrogativas, e Wellington César Lima e Silva, secretário especial de Assuntos Jurídicos da Presidência.

A saída de Dino

Fontes do Palácio do Planalto indicam que o presidente Lula tem a intenção de definir ainda em dezembro quem será o sucessor de Flávio Dino. No entanto, a substituição oficial deve ocorrer somente após o dia 8 de janeiro de 2024.

Essa decisão de aguardar se deve ao plano de Lula de realizar um evento em Brasília no dia 8 de janeiro, para comemorar um ano do ataque golpista às instituições dos Três Poderes ocorrido em 2023. Lula deseja contar com a presença de Dino nessa ocasião.

Depois de deixar o cargo no governo, por volta de meados de janeiro, Dino voltará a exercer seu mandato no Senado, onde permanecerá até sua posse como ministro do Supremo Tribunal Federal, agendada para 22 de fevereiro.

 

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