Eduardo Braide: Arrogância, telhado de vidro, muitos ataques e poucas propostas…

Braide ficou marcado, no segundo turno, pela arrogância, revelações de que é investigado pela Polícia Federal, poucas propostas e muitos ataques
Braide ficou marcado, no segundo turno, pela arrogância, revelações de que é investigado pela Polícia Federal, poucas propostas e muitos ataques

O candidato do PMN, Eduardo Braide, termina o segundo turno da eleição em São Luís com a imagem de um político arrogante, que tentou se desvincular de velhos aliados por oportunismo, que quis se passar pelo “novo”, que mentiu sobre acenos a conhecidas raposas, e criou desentendimentos dentro do seu próprio grupo, onde se lançou e se reelegeu parlamentar,  pois já se achava eleito prefeito sem precisar de ninguém. O deputado ficou marcado também como aquele que somente ataca o adversário e propõe muito pouco, tanto é que pediu para reduzir o tempo de propaganda no rádio e na TV de 20 para dez minutos.

As revelações – dando conta que o deputado é investigado pela Polícia Federal por conta de suposto envolvimento com a máfia de Anajatuba, acusada de desviar milhões de recursos públicos de um município pequeno e pobre; que recentemente teve o sigilo bancário quebrado; que mantinha laranjas em seu gabinete, etc – desequilibraram o candidato e fizeram-no cair nas pesquisas. A rejeição de Braide, que tem telhado de vidro, cresceu bastante, de acordo com todos os institutos de pesquisa, resultado dos diversos fatos que vieram à tona e o colocaram como líder nesse quesito.

O debate da TV Mirante também revelou Braide como um candidato bom de lábia, por ser parlamentar e ter experiência nos embates de tribuna, porém fraco em conhecimentos de gestão pública, apenas um político de gogó. Na Assembleia Legislativa, só lembrou de destinar emendas para São Luís neste ano de 2016, porque pretendia disputar a Prefeitura de São Luís.

Poucas propostas, muitos ataques

E de propostas? Braide apresentou um programa de governo, se é que se pode chamar assim, sem detalhamentos de como e com que recursos iria fazer ou implantar suas propostas. O que ele chama de plano, resume-se a um panfleto fino com poucas ideias soltas e perdidas, coisa que mais parece um improviso de quem não achava que passaria para o segundo turno.

A proposta mais relevante de Eduardo Braide parece que foi mesmo “atacar o adversário”. Os programas do candidato do PMN foram marcados pela arrogância e por ataques ao prefeito Edivaldo Holanda Jr, que disputa a reeleição. Ele, que se queixava de ter tido apenas dez segundos de tempo de programa eleitoral, no primeiro turno, não soube aproveitar o espaço do segundo turno ou não conseguiu elementos suficientes para apresentar a seu favor.

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