Eliziane Gama imita “diálogos” de Flávio Dino

A pré-candidata ao governo do Maranhão pelo PPS, deputada estadual Eliziane Gama, admitiu, nesta quinta-feira (07), na tribuna da Assembleia Legislativa, que vai lançar mão de uma “itinerância” pelo Estado, semelhante ao que já vem fazendo há bastante tempo o pré-candidato do PCdoB, Flávio Dino, com o seu “Diálogos pelo Maranhão”.

Eliziane anunciou empolgada que uma comitiva do partido, naturalmente com ela própria à frente, realizará “visitas estratégicas” nas cidades com menores e maiores índices de desenvolvimento humano do Maranhão (IDH) com o objetivo de “construir” um plano de governo para as eleições de 2014. Ela quer manter “diálogo” com as lideranças políticas e religiosas, conselhos tutelares, sindicatos e representantes da sociedade civil organizada, claro, pensando nas urnas.

“Nós fizemos uma planilha de atuação para construção do plano de governo do PPS, já que o partido hoje tem a definição da candidatura própria ao governo do Estado para o ano que vem”, disse Eliziane empolgada com a “versão cover” do “Diálogos pelo Maranhão” de Flávio Dino.

Segundo a pré-candidata,  as “visitas” fazem parte da proposta nacional do partido de conhecer de perto as necessidades da população. A cidade de Araguanã, onde 93% das crianças do município são vulneráveis à pobreza e dessas 41% estão em situação de extrema pobreza, será a primeira a ser visitada pela comitiva de Eliziane.

Deputada tenta se credenciar

Na tribuna, Eliziane tentou levantar a bola do partido, citando novas filiações do partido como os egressos do PDT,  Igor Lago,  Rubem Brito e Wellington do Curso, os quais ela destaca “como grandes conquistas” depois do troca-troca partidário para as eleições do ano que vem.

Com discurso de pré-candidata, a deputada convidou os colegas de parlamento para a empreitada, evidenciando que está se credenciando, com a estratégia do corpo a corpo, para a disputa que se avizinha ao exemplo do que já fazem seus adversários Flávio Dino e Luís Fernando Silva, pré-candidato do grupo Sarney ao governo do Estado.