O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), disse, em coletiva nesta sexta-feira (21), que foi confirmada a cepa indiana – variante da Covid-19 – en tripulantes da embarcação, vinda da África do Sul, porém garantiu que não há transmissão local até o momento. Ele manteve as atuais medidas restritivas, anunciadas na semana passada, por mais sete dias.
O navio indiano está ancorado na costa maranhense e os passageiros foram isolados em quarentena. Flávio Dino proibiu, como medida protetiva, que o navio atraque em porto maranhense. A embarcação estava destinada à empresa Vale.
“Estamos tomando as providências que cabem ao Governo do Estado. Não há, até o presente momento, nenhum sinal da transmissão comunitária da cepa indiana”, afirmou Flávio Dino. O governador ponderou que, tendo em vista o descontrole sanitário que o Brasil vive há um ano e três meses, a cepa indiana pode chegar ao país.
Flávio Dino determinou ainda ao hospital UDI, onde o paciente indiano se encontra, testagens. Dois tripulantes já tiveram alta e foram liberados e um ainda permanece em tratamento.
“Jamais poderíamos negar o atendimento médico. Isto é um crime. Obedecemos aos preceitos legais e humanitários. Os profissionais do hospital estão sendo testados e foram vacinados há um tempo, e, até o momento, nada indica, no mundo, que esta cepa escape da proteção vacinal”, frisou.
A variante indiana é considerada de preocupação global pela Organização Mundial de Saúde (OMS) por ser de alta transmissão e já está presente em 40 países. As vacinas existentes são eficazes para combater a qualquer variante, segundo afirmação da OMS.
