Nesta segunda-feira (17), o Ministério da Educação (MEC) anunciou soluções para fornecer acesso à internet aos alunos do Ensino Superior e da Educação Profissional e Tecnológica em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
De acordo com o ministro Milton Ribeiro, os números indicam que nas federais 90% dos alunos matriculados possuem equipamento e suporte para a internet. O ministro ressaltou ainda que serão disponibilizados chips a 400 mil estudantes que terão acesso à internet nas universidades e institutos. Ele também anunciou que serão inclusos bônus de dados móveis que serão gerenciados pelas instituições de ensino e fornecidos pela empresa Algar. Os chips devem ser utilizados neste período de isolamento social e aulas online, a começar nesta semana já para 100 mil alunos nas instituições que já estão com aulas remotas.
Os pacotes de dados dos chips pré-pagos terão validade de 30 dias, com oferta de 5 a 40 gigas por mês. Foi definida uma oferta inicial para 110 instituições federais.
O MEC anunciou que o ensino híbrido deve se manter como tendência nos próximos anos e que o sistema de banda larga se torna fundamental.
O ministro anunciou que em um primeiro momento, os alunos de renda per capita de meio salário mínimo têm prioridade em receber os chips em todos os municípios onde há instituição federal.
