O que é e quem pode tomar a vacina bivalente contra Covid-19?

Começou nesta segunda-feira (27/2) uma nova etapa da campanha de vacinação contra a covid-19 no Brasil. Desta vez, o reforço que será aplicado é a vacina bivalente da Pfizer, que protege contra a cepa original do coronavírus e as subvariantes ômicron.
O Ministério da Saúde dividiu os grupos prioritários em cinco fases (veja abaixo) e informou que a vacinação será escalonada em etapas, conforme o envio das doses aos estados e o recebimento de novas doses pela Pfizer.
Pessoas em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias;

Pessoas com neoplasias hematológicas, como leucemias, linfomas e síndromes mielodisplásicas;

Pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses.

E quem não está nos grupos prioritários?

Até o momento não há previsão para que pessoas de fora dos grupos prioritários recebam a nova dose no Brasil.
Mas o Ministério também quer intensificar a campanha com a vacina monovalente para os maiores de 12 anos, devido à baixa cobertura vacinal no país.
Portanto, quem não faz parte dos grupos prioritários deve checar se já completou o esquema vacinal recomendado pela pasta de acordo com a faixa etária:

Três doses (primeira dose, segunda dose e dose de reforço) para todos com mais de seis meses de idade.

Quarta dose (o segundo reforço) para quem tem mais de 40 anos.

O que é vacina bivalente?

As bivalentes recebem esse nome porque, diferentemente das monovalentes, que só tinham a cepa original do vírus, elas foram atualizadas para proteger também contra a variante ômicron, que predomina atualmente no
mundo. No caso, contra duas sublinhagens: a BA.1 e a BA.4/BA.5.

Como assim? Essas novas vacinas passaram pelo mesmo processo de produção, mas, além de componentes da cepa original, também levam outros ingredientes modificados para atingir a ômicron.
Para quem não faz parte dos grupos prioritários, a Anvisa reforça que a vacina monovalente original continua sendo fundamental no combate à covid-19.

*Com informações de reportagens publicadas em 30/11/2022 e informações do Ministério da Saúde.

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