Vacinados como prioridade, professores municipais não querem retorno presencial de aulas

A recente paralisação digital dos professores da rede municipal de São Luís, contra o retorno presencial das aulas, já que pediram para serem prioridade na vacina da Covid-19, levou-nos a vários questionamentos.

Se exigiram ser prioridade na vacina para que houvesse o retorno presencial nas escolas, é incoerente que agora batam o pé para não voltarem às aulas tradicionais. Vacina, mesmo em primeira dose, já que anticorpos começam a surgir após um mês, somada a medidas sanitárias, já garantem segurança necessária, assim como vem acontecendo em todos os segmentos.

Os professores realizaram, em ato virtual, uma mobilização, condenando o retorno das aulas presenciais, mas não pensam nos estudantes que estão sendo prejudicados com a pandemia.

O Sindicato da categoria alega que, com a pandemia e a rede hospitalar em colapso, não é possível o retorno das atividades, o que vai de encontro ao discurso de exigência pela prioridade do segmento na vacinação.

Com essa justificativa, os profissionais da educação parecem ter esquecido dos milhares de estudantes que tiveram a aprendizagem prejudicada por não se adaptarem ao estilo remoto e por não terem tanto acesso à internet.

Moral da história, os professores da rede municipal não cumpriram a palavra. Apenas queriam ser vacinados na frente de todo mundo, pensando, unicamente, em si mesmos.

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