CASTELO FALA AO JP: “Recebi cerca de R$ 1 bilhão de dívidas e nem por isso culpei meu antecessor”

Castelo se defendeu em entrevista ao Jornal Pequeno
Em entrevista ao  Jornal Pequeno, veiculada no último domingo (03), o ex-prefeito de São Luís, João Castelo,abriu o jogo para se defender de inúmeras denúncias divulgadas no mês de janeiro por representantes da atual gestão municipal. Ele explica por que não conseguiu pagar a folha do funcionalismo do mês de dezembro, fala dos problemas crônicos na saúde que não se resolvem da noite para o dia, discorre sobre a crise no SAMU e comenta a queda de receita no Brasil que tem penalizado drasticamente os municípios. 
Ele também rebate as duras críticas por ter deixado supostamente R$ 700 milhões em dívidas para a atual gestão, que tem usado o fato exaustivamente como pretexto para não realizar, por exemplo, o Carnaval, e pedir doações de alimentos, via facebook, para o Socorrão I.
“Em 2009, quando assumi a prefeitura, herdei dívidas de R$ 380 milhões da Previdência – sendo R$ 140 milhões da Coliseu e R$ 240 milhões da prefeitura, além de R$ 350 milhões de restos a pagar e outros R$ 300 milhões de despesas de exercícios anteriores, o que representa um montante próximo de R$ 1 bilhão. Nem por isso cruzei os braços e deixei de trabalhar para ficar apenas jogando a culpa de tudo no meu antecessor, apesar de ele ter sido meu adversário na eleição. Pelo contrário, arregacei as mangas desde o primeiro dia da minha gestão, enfrentando de cara o período chuvoso mais rigoroso dos últimos 40 anos”, frisa. 
“Vale lembrar aqui que, enquanto ficam só atirando pedras, eles não têm a honradez de informar à população que minha administração deixou mais de R$ 1,6 bilhão de recursos captados junto ao governo da presidenta Dilma, apenas no ponto dos projetos serem executados. Um dinheiro e tanto para mudar radicalmente a feição da nossa cidade”, acrescenta.
Considero isso tudo uma extrema covardia, pois fui atacado pelas costas quando não estava aqui para me defender. Mas podem ficar certos de que eu não ficarei olhando a banda passar. Sou político sério, respeito o povo e do povo tenho o respeito. Sei a hora certa de tomar decisões. Não pensem eles que esse tipo de denúncia vazia, extemporânea – porque não a fizeram ao longo de quatro anos – vai me acuar ou me intimidar”.
Confira a íntegra da entrevista no JORNAL PEQUENO

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