Flávio Dino (PSB), futuro ministro da Justiça no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse qual será a orientação em relação aos indícios de ilícitos supostamente cometidos por parte do presidente Jair Bolsonaro (PL) e família. Segundo ele, não será feita uma ‘caça às bruxas’, mas sim, investigações com isenção. “A orientação é a aplicação da lei”, afirmou.
“Não vai haver orientação nem para favorecimento, tampouco para perseguição. Justiça é uma necessidade e não se confunde com vingança e perseguição. “Não pode ter proteção, fraude, conivência e condescendência. Por outro lado, não vai haver nenhum tipo de delírio persecutório, inclusive contra a família Bolsonaro”, garantiu Dino.
Ele pontuou que a Polícia Federal trabalha com isenção, seguindo a lei e não será ferramenta para execrar o investigado ou seguir direcionamentos midiáticos.
“A Polícia Federal estará a serviço da Justiça, e a orientação é a aplicação da lei. A Polícia Federal não pode ser instrumento de espetáculo e linchamento midiático. Policial deve agir com sobriedade, isenção e discrição. Se ele tem intuito de ficar sob holofote, deve ir para atividade política ou para atividade artística”, enfatizou Flávio Dino.
Atualmente, há 58 denúncias de crimes comuns, apresentadas contra Bolsonaro, referente a seu mandato na Presidência da República.
