Em entrevista à imprensa, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, prometeu fazer “julgamentos justos” de policiais que tenham extrapolado as funções institucionais e, hoje, respondem a processos administrativos, como Anderson Torres, antecessor dele e ex-secretário de Justiça e Segurança Pública do Distrito Federal, investigado por suspeita de omissão nos atos de 8 de janeiro.
“Posso afirmar que haverá julgamentos justos, nunca julgamentos afastados das provas constantes dos autos, porque eu tenho biografia. Eu tenho trajetória profissional e não sou aqui um militante político-partidário. Eu estou aqui para cumprir a lei.”
No domingo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, relembrou os seis meses dos atos criminosos de 8 de janeiro, completados no sábado, e prometeu que toda a história do episódio será contada.
Na ocasião, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), revoltados com o resultado da eleição, invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), uma semana após a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).