Indígenas do Maranhão cobram segurança da União e acusam omissão de Bolsonaro

Um documento entregue, nesta sexta-feira (10), à ministra dos dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, pela coordenadora-executiva da Coordenação das Organizações e Articulações dos povos originários Marcilene Guajajara, solicita maior segurança dentro dos territórios da população indígena no Maranhão. O documento também denuncia descaso do governo de Jair Bolsonaro (PL) em relação aos grupos.

Sonia Guajajara visitou, nesta sexta-feira (10/2), o estado do Maranhão e se encontrou com o vice-governador, Felipe Camarão (PT), e parlamentares.
No Maranhão, a ministra recebeu uma convocação para se encontrar com a Coapima e a Articulação das Mulheres Indígenas do Maranhão (Amima) com objetivo de traçar um plano estratégico para o enfrentamento do cenário de extrema violência contra povos indígenas, especialmente o povo Guajajara, instalada no Maranhão.

O documento entregue a Guajajara relembra casos de assassinatos e violência contra os povos que residem no Maranhão e declara que “essas violações são comumente reproduzidas não só no âmbito dos territórios, mas também nos municípios limítrofes que têm se tornado palco para as mais diversas barbáries”.Em 2022, nas cidades de Amarante e Arame, três indígenas foram assassinados a tiros após uma emboscada. Entre as vítimas estão Janildo Guajajara e o seu sobrinho de 14 anos que foram surpreendidos com disparos de arma de fogo pelas costas..

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