Embora Cristiano Zanin seja o favorito para ocupar a próxima cadeira o Supremo Tribunal Federal (STF) e, como mostrou VEJA, pelo menos um dos supremáveis já tenha recebido garantias de que o presidente Lula bateu o martelo em favor de seu advogado na Lava-Jato, o ministro Alexandre de Moraes levou ao Palácio do Planalto, em pelo menos duas oportunidades, o nome de sua preferência para a vaga a ser aberta com a aposentadoria compulsória de Ricardo Lewandowski.
Trata-se do ex-corregedor-geral eleitoral Luís Felipe Salomão, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) há quase 15 anos. Até pouco tempo atrás Salomão atuava em parceria com Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e foi responsável, entre outras coisas, pela condução do inquérito administrativo em que o ex-presidente Jair Bolsonaro foi investigado por atentar contra a lisura das eleições e colocar em xeque a segurança das urnas eletrônicas.