Unihosp: verdadeiro SUS particular

Semelhante ao SUS, usuários da Unihosp sofrem
 para marcar consultas, exames e cirurgias
O usuário do plano de saúde Unihosp, em São Luís, tem a impressão de estar na fila do Sistema Único de Saúde (SUS) quando precisa autorizar um exame, uma cirurgia ou mesmo marcar uma simples consulta nas clínicas da própria empresa, sempre superlotadas e com tempo de espera que chega a até dois meses. Um verdadeiro absurdo.

Fora as incômodas filas, o usuário da Unihosp ainda tem que disponibilizar um turno inteiro (manhã ou tarde) ou o dia todo mesmo para conseguir autorizar um simples exame ou marcar uma corriqueira consulta, sabe-se lá para quando. A burocracia é grande e lamentável. É preciso muita paciência!

É um absurdo que o usuário do plano Unihosp tenha que se sacrificar para marcar uma simples consulta nas clínicas da própria operadora. Na hora de entrar para o plano, a pessoa é informada que poderá fazer tudo por telefone, mas, na realidade, tem que enfrentar filas e mais filas para conseguir o básico, simplesmente porque nenhum funcionário, escalado para tal, atende as ligações.

O usuário da Unihosp é obrigado a se deslocar até a central, no Monte Castelo, pegar uma senha e esperar por muito tempo em uma longa fila, como no Sistema Único de Saúde (SUS), para marcar uma simples consulta, enquanto os telefones troam freneticamente sem quem ninguém os atendam. Pasmem, mas é isso que está acontecendo!

Outro agravante é o serviço de urgência e emergência. Se for pelo plano Unihosp, por exemplo, não adianta nem ir para o UDI, que é tido como o melhor e mais bem aparelhado hospital de São Luís, porque lá o atendimento é lento e nunca tem vagas para internação. E você continua pagando um absurdo de mensalidade.

A realidade da Unihosp não é diferente dos outros planos de saúde que, todos os dias, têm baixas de descredenciamento. A situação piorou com a crise que se instalou em operadoras como a Unimed e a Conmed que estão em processo de falência e, com isso, houve migração dos usuários abandonados.  Médicos e hospitais se descredenciaram por falta de pagamento,  enquanto milhares de pessoas ficaram na mão.

Pior de tudo é que, na propaganda comercial,  a Unihosp se apresenta como a “salvadora da pátria” para atrair novos clientes, sobretudo os que deixaram os falidos Conmed e Unimed. Puro marketing ilusório!

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