Os servidores municipais de São Luís ficaram sem o reajuste previsto para este mês de maio. O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), mandou proposta de 8,2%, mas não inluiu todo o funcionalismo e não aceitou os ajustes feitos pela Câmara Municipal que aprovou emendas, incluindo categorias que não estavam inseridas, como os agentes comunitários e de combate a endemias, etc. O presidente do Parlamento, vereador Paulo Victor (PCdoB), reagiu, imediatamente, à decisão.
Em vídeo publicado na noite de segunda-feira (29), Eduardo Braide alega que as alterações feitas pela Câmara, incluindo as categorias, extrapolaria os gastos previstos e estaria ferindo a Lei de Responsabilidade Fiscal. Disse que aguarda diálogo com os vereadores, para encontrarem uma solução ao impasse.
“Sobre o reajuste de 8,2%, por conta das alterações feitas pela Câmara no projeto de lei, dialogarei com os vereadores, para, mais uma vez, garantirmos o aumento dos nossos servidores”, disse Braide ao confirmar o veto aos ajustes feitos pela Câmara que incluiu todo o funcionalismo.
Paulo Victor respondeu ao vídeo de Braide, imediatamente, com outro postado em suas redes sociais na noite de segunda-feira (29). Segundo ele, a Câmara aprovou o reajuste de 8,2% , mas incluiu os servidores que haviam sido excluídos da proposta, como agentes de saúde, de combate a endemias, etc, inserindo também os contratados temporários. Ele lamentou o veto às alterações feitas pela Câmara Municipal de São Luís.
“Servidores, infelizmente, o prefeito Braide não quis contemplar todas as categorias, como os vereadores propuseram, o que terminou deixando todos os servidores sem reajuste este mês. A Câmara está aqui para dialogar, para que todos os servidores sejam beneficiados com o aumento”, reagiu Paulo Victor por meio de suas redes sociais.