Presidente de escola de samba questiona cancelamento do Carnaval oficial em São Luís

Há um ano sem eventos de Carnaval, o presidente das escolas de samba de São Luís, Itamilson Lima, posicionou-se sobre o cancelamento da festa, neste ano também. Na ultima quarta, o prefeito da capital, Eduardo Braide, confirmou que não haverá folia e justificou a medida com o aumento de casos da Covid-19 e avanço da variante Ômicron. Membros de agremiações carnavalescas esperavam que tudo voltasse ao normal, inclusive com o calendário festivo e até realizaram alguns investimentos, gastaram dinheiro.

Para o presidente, que também  é representante da agremiação Turma de Mangueira, Itamilson Lima, que enviou comunicado questionando o cancelamento, não se trata apenas de questões sanitárias, mas de subterfúgio pelo fato de a obra do local do desfile nunca ter sido concluída. Os serviços estariam a cargo da Secretaria Municipal de Projetos Especiais e datam da gestão passada.

Segundo  o presidente da Mangueira, o cancelamento deve atingir todos os tipos de eventos do período, inclusive os da iniciativa privada e não apenas, as entidades da cultura popular. Ele questiona a falta de medidas restritivas para a entrada de turistas na cidade e espera da Secretaria Municipal de Cultura um posicionamento mais esclarecedor.

“Queremos uma alternativa inteligente de realização da festa, que possa, ao mesmo tempo evitar as aglomerações, mas sem prejudicar as agremiações carnavalescas já em atividade. Alimentamos uma cadeia produtiva gigantesca. Poderia ser criado um formato virtual da festa e serem repassados aos realizadores os valores correspondentes aos seus cachês normais”, sugere.

O prefeito Eduardo Braide já prometeu que haverá uma compensação, em forma de auxílio, aos carnavalescos da capital. Mas se sabe que o valor é sempre irrisório,  baixo, e não alcança a todos.

Resta saber quantos profissionais esse apoio financeiro alcançará, já que nunca cobrirá as demandas. O anúncio será feito brevemente, disse o prefeito. Agora é esperar as condições dessa concessão, mas o presidente das escolas tem razões quando cobra a alternativa virtual e chama para a discussão.

Postagens relacionadas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *