Governador disse que o arco de alianças, formado pelos candidatos, terá preso para a sua decisão pessoal em relação ao segundo turno das eleições em ão Luís.
O governador do Maranhão, Flávio Dino, concedeu entrevista coletiva, nesta segunda-feira (03), para analisar o resultado e o transcurso das eleições no Maranhão. Ele comemorou o fato histórico do PCdoB, partido do qual faz parte, ter sido o que mais elegeu prefeitos, em um total de 46 em todo o Estado e mais 26 vice-prefeitos. Outras siglas da base aliada ao governo também foram muito bem, sobretudo o PSDB e o PDT, contabilizando, ao todo, cerca de 150 eleitos entre os 217 municípios.
Da base aliada, o PSDB elegeu 29, o PDT 28 e o PSB 13, fora os eleitos de outros partidos aliados como PP e etc. O PMDB, partido da família Sarney, havia eleito 46 nas eleições passadas e, nesse pleito, cravou apenas 24. O PV, que havia eleito 20, desta vez elegeu apenas sete.
Durante a coletiva, o governador também falou de São Luís, onde há segundo turno das eleições. Ele disse que irá declarar o voto pessoal, em evento político a ser agendado, mas não se envolverá na campanha, já que tanto o prefeito Edivaldo Holanda Jr (PDT), quanto o deputado estadual Eduardo Braide são da base aliada.
No entanto, Flávio Dino deixou claro que vai analisar o arco de alianças, formado pelos candidatos, e a pré-disposição em fazer parceria com o governo para poder se decidir. ““Fiquei perplexo com atores que questionaram a parceria como coisa negativa. É uma conquista para São Luís o trabalho conjunto com a prefeitura”, disse.
O grupo de Flávio Dino derrotou oligarquias que ainda resistiam em Coroatá, com a família Murad (lá foi eleito Luís do Amovelar), e em Paço do Lumiar, com a família Aroso, onde Domingos Dutra venceu nas urnas em uma campanha marcada por muitas polêmicas, inclusive judiciais.