Nunca, na história deste país, uma operação da Polícia Federal e Procuradoria da República envolveu números tão grandiosos como a Lava-Jato, o que dá a dimensão do tamanho do esquema de propinas que corroeu os cofres de uma das maiores petroleiras do mundo, a Petrobras. Desde o começo da operação, instalada em 2009 para investigar a atuação de doleiros em Brasília, foram instaurados 600 procedimentos de apuração, tendo como alvo 494 pessoas – entre elas, ex-executivos da estatal e políticos – e empresas.
No Supremo Tribunal Federal (STF) tramitam 28 inquéritos envolvendo 49 autoridades com foro privilegiado (deputados e senadores). Outros dois correm no Superior Tribunal de Justiça, contra os governadores do Acre, Tião Viana (PT), e do Rio de Janeiro, Luiz Fenando Pezão (PMDB). Para solicitar a abertura dos inquéritos contra o núcleo político da organização criminosa, foram necessários 49 dias para que o grupo de trabalho criado para assessorar o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, analisasse 139 depoimentos.
Mordida
O valor da mordida da corrupção nos cofres da estatal está na casa dos R$ 2,1 bilhões, segundo cálculos do Ministério Público Federal sendo que R$ 500 mil hões já foram recuperados. Outros R$ 200 milhões, em bens dos acusados do desvio, estão bloqueados.
Nos primeiros meses deste ano ocorreram as primeiras condenações dos réus pela Justiça e as penas somadas já chegam quase a um século e meio: 146 anos, 11 meses e 25 dias. Os valores das multas e das ações de ressarcimento são, até agora, o dobro do volume desviado: R$ 4,468 bilhões.
Os números da primeira etapa da Operação Lava-Jato já indicavam o tamanho do esquema que começava ser desvendado. Foram cumpridos 69 mandados de prisão, em um único dia, numa ação que resultou em 20 processos criminais contra 103 pessoas e 330 procedimentos para investigar outras 484 pessoas e empresas.
Força Ao mesmo tempo em que corruptos e corruptores foram encurralados pela Polícia Federal e Ministério Público, ganhou força um importante instrumento para desbaratar organizações criminosas: a delação premiada. Até agora, 17 pessoas investigadas toparam colaborar com a Justiça em troca da redução de suas penas.
Encontro de Lula na mira
A oposição pedirá informações sobre um encontro, em 2006, entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, para tratar da compra da Refinaria de Pasadena (EUA). Integrante da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, o deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA) apresentará ao colegiado requerimentos para que estatal e o Planalto prestem informações sobre o tema. Para ele, a presidente Dilma Rousseff deve explicações, já que era ministra de Lula e presidia o Conselho de Administração da petroleira. Registro do encontro foi revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo. O DEM quer pedir informações à Polícia Federal, que investiga o caso na Lava-Jato.
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Ta faltando a “Operação Gesit” que no Maranhão jogaram embaixo do tapete. ?
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