Na entrevista, senador repassa o percurso desde que se posicionou contra João Goulart até o momento em que se viu frente à frente com os militares em 1985, já como presidente do Brasil.
Do d24am
Trigésimo-primeiro presidente brasileiro, ele hoje se define num rasgo de sinceridade: “Fui um presidente improvisado, que assumiu para ser deposto”. Mas a morte prematura de Tancredo Neves, de quem era vice, não só lhe abriu o caminho para chegar ao Planalto, como jogou em suas mãos a tarefa (histórica, diga-se) de conduzir os destinos do País num tempo de total incerteza política, fragilidade institucional e caos econômico.
Nesta entrevista exclusiva, José Sarney, aos 83 anos de idade, repassa o percurso desde o momento em que se posicionou contra João Goulart – “como ele era apoiador de Vitorino Freire, meu tradicional inimigo político no Maranhão, então eu era anti-Jango” – até o momento em que se viu frente à frente com os militares em 1985, garantindo-lhes, já como presidente, que poderiam retornar aos quartéis, seguros de que a transição democrática seria feita com eles, e não contra eles.
Regime militar
“Cumpri esse acordo, sem deixar hipoteca para trás”, pondera. Aliado de primeira hora do regime, conta que teve momentos difíceis com Costa e Silva e Médici, em contraste com o bom trânsito com Castelo. E reconhece que sua proximidade com o generalato ajudou bastante a montagem da candidatura de Tancredo Neves à Presidência: “Eu ainda pude lhe dizer ‘Tancredo, você não governa sem base militar’”.
Ao fim de três horas de conversa, o senador longevo faz uma confissão à repórter: admite que deveria ter se despedido da vida pública e ido para casa ao passar a presidência para Collor de Mello, em 1990. “Ali eu já havia cumprido a minha missão. Me arrependo de ter continuado na política”. CONFIRA A ENTREVISTA AQUI.
AINDA HÁ TEMPO! Sarney diz se arrepender de ter continuado na política. Sarney admite que deveria ter se… http://t.co/wqsAAWbVTe
Concordo com ele, no Brasil deveria existir uma lei proibindo ex-presidente a se candidatar a cargo eletivo.
Verdade, Valdemir. Obrigada por participar e comentar sempre. Abraço!
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em Portugal os presidentes das Câmaras Municipais só podem exercer três mandatos…
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Pois que o longevo Senador se recolha a sua residência, de preferência lá no Amapá, vista seu pijama e pela 1ª vez escreva um livro…