Dez perguntas e respostas sobre o óleo no litoral do Maranhão

Os números confirmam que o Maranhão foi um dos estados menos afetados com esse desastre ambiental, que já atingiu mais de 250 localidades em 78 municípios dos nove estados do Nordeste brasileiro.

Desde o fim do mês de agosto, manchas de óleo começaram a ser identificadas nas praias do litoral nordestino e já atingiram mais de 200 localidades em todos os estados da região. No Maranhão, segundo relatório do Ibama, pelo menos cinco áreas foram atingidas. Conforme determina o Plano Nacional de Contingência (PNC), o combate ao desastre é de responsabilidade da União, que tem atuado no caso por meio do Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), formado pela Marinha do Brasil, o Ibama e a Agência Nacional do Petróleo (ANP).

1 – O Maranhão foi atingido pelo óleo?

O Maranhão foi um dos Estados nordestinos menos atingidos. No entanto, toda a orla tem sido monitorada.

2 – O que aconteceu com o óleo que chegou ao Maranhão?

A maior parte já foi retirada, com a ajuda dos bombeiros, do Ibama, das secretarias de Meio Ambiente, de técnicos e de moradores. Caso haja novas incidências, o óleo continuará sendo removido.

3 – Houve interdição de praias ou lagoas?

Nenhuma praia ou lagoa foi interditada no Maranhão.

4 – As lagoas dos Lençóis Maranhenses foram atingidas?

Nenhuma lagoa foi atingida. Vestígios encontrados nas dunas já foram limpos e seguem monitorados.

5 – Mas há imagens mostrando óleo nas lagoas dos Lençóis Maranhenses?

Não. O que aparece são restos de vegetação, comuns nesta época do ano, em que as lagoas estão mais secas. Vistas do alto, podem dar a impressão de serem manchas de óleo, mas não são.

6 – De onde vêm esses dados?

Do site oficial do Ibama. O mapa mostra que 268 locais do Nordeste foram atingidos. Destes, três no Maranhão (dois em Santo Amaro e um em Cururupu) estão com o que se chama de vestígios esparsos, ou seja, com baixo impacto.

7 – Há alimentos contaminados?

Não há nenhum caso reportado de contaminação e várias análises laboratoriais têm sido feitas.

8 – A situação está sendo acompanhada?

O monitoramento continua até que o problema esteja totalmente solucionado.

9 – Quem é responsável por acompanhar e monitorar a situação?

O Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), formado pela Marinha do Brasil, o Ibama e a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Mas as secretarias Estaduais e Municipais, além dos bombeiros, também monitoram e disponibilizam apoio às ações.

10 – De onde veio o óleo?

Testes feitos pela Petrobras e pela Marinham indicam que o material não é brasileiro, mas análises conclusivas ainda não foram divulgadas

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