Governo cria Força-Tarefa para desafogar UPAs da capital

A primeira UPA a receber a força-tarefa foi a do Araçagy, cujas atividades inciaram nesta segunda-feira (27).

Para realizar acolhimento, aconselhamento, além de auxiliar na estratificação de risco de pacientes com síndromes gripais agudas, e dessa forma desafogar as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de São Luís, o Governo do Estado, em parceria com faculdades públicas e privadas, deu início a Força-Tarefa Discente. Alunos dos dois últimos anos de medicina e do último ano de enfermagem terão a oportunidade de fazer um estágio curricular de 20h semanais. A primeira UPA a receber a força-tarefa foi a do Araçagy, cujas atividades inciaram nesta segunda-feira (27).

O secretário de Estado de Políticas Públicas, Marcos Pacheco, esclarece que as pessoas podem ficar tranquilas em relação aos atendimentos nas tendas, pois todos os alunos tiveram orientação quanto as atividades a serem desenvolvidas, além disso, eles sempre serão acompanhados por um profissional experiente. “Médicos e enfermeiros da Força Estadual de Saúde do Maranhão (Fesma) atuam como tutores dos alunos, mas é bom destacar que esses discentes dos últimos anos de medicina e enfermagem têm plena capacidade de fazer esse acolhimento, estratificação de risco e aconselhamento com qualidade. Com certeza todos só tem a ganhar: as pessoas que terão atendimento mais rápido; os profissionais que atuam dentro das UPAS, pois já receberão apenas os pacientes de moderados a graves; e os discentes, por que têm a oportunidade de enriquecer os currículos e ainda aproveitar as horas trabalhadas nas tendas no estágio curricular obrigatório”, afirmou.

Divididos em três turnos, das 07h30 às 11h30, 11h30 às 15h30 e das 15h30 às 19h30, eles ficam em tendas na entrada da unidade de saúde. Com auxílio de um questionário elaborado por técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e da Secretaria de Estado de Articulação das Políticas Públicas (Seepp), os discentes fazem a triagem e encaminham para atendimento dentro das UPAS, apenas os casos moderados e graves, que são aqueles cujos pacientes apresentem algum sinal de alarme, saturação baixa de oxigenação no sangue ou comorbidade descompensada. Os casos considerados leves são referenciados para a Atenção Primária com cartão de acompanhamento. A expectativa é de que ainda esta semana comece a funcionar um Call Center, para onde o paciente poderá ligar para obter orientação adicional caso alguns dos sintomas se agrave.

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