Lula decreta intervenção no Distrito Federal e nomeia Capelli para a missão

O presidente Lula da Silva decretou,  neste domingo (8), intervenção federal no Distrito Federal até 31 de janeiro após a invasão e depredação das sedes dos 3 Poderes —Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF (veja aqui um resumo dos atos terroristas ocorridos hoje em Brasília).

A medida tira o comando da área de segurança pública do governador Ibaneis Rocha (MDB) e coloca as polícias e o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal sob o controle da União. O Congresso Nacional precisa votar a intervenção em até 24 horas. Foi convocada uma reunião de líderes para amanhã (9)

Lula levantou suspeitas contra setores alinhados a Bolsonaro —a quem voltou a nomear como “genocida”.

Lula citou madeireiros ilegais, garimpeiros e o “agronegócio maldoso que quer utilizar agrotóxico sem nenhum respeito à saúde humana”.

O presidente também demonstrou insatisfação com o governo do Distrito Federal.

Afirmou que as autoridades da área de segurança pública tiveram “incompetência, má vontade ou má-fé” e lembrou do quebra-quebra no dia de sua diplomação, com a tentativa de invasão da sede da Polícia Federal.

Disse também que o agora ex-secretário de Segurança Pública do DF Anderson Torres, “sempre foi conivente” com os atos golpistas —inclusive quando era ministro da Justiça de Bolsonaro. A prisão de Torres foi pedida ao STF pela AGU.

O discurso de Lula em 7 frases

Eu queria dizer para vocês que todas essas pessoas que fizeram isso serão encontradas e serão punidas. Elas vão perceber que a democracia garante o direito de liberdade, de livre comunicação, livre expressão. Mas também exige que as pessoas respeitem que as instituições.

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