“O Estado de Direito tem o dever de se proteger contra seus homicidas”, diz Flávio Dino sobre ataques de janeiro

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PCdoB), afirmou, nesta terça-feira (7/2), que a Polícia Federal segue investigando o atentado terrorista ocorrido na Esplanada dos Ministérios no domingo do dia 8 de janeiro. “O Estado de Direito tem o dever de se proteger contra seus ‘homicidas’”, disse o político.

A Força Nacional terá um reforço de 100 homens. Cerca de 15 mil garimpeiros viviam nas áreas yanomamis e muitos já iniciaram sua retirada. De acordo com o ministro da Justiça, é preciso planejamento e proteger agentes públicos e indígenas, que estão no centro do conflito: “O uso da força sem planejamento poderia conduzir a piorar o problema instalado no Estado de Roraima. Nós não desejamos isso, daí esse planejamento está sendo executado”. No total, cerca de 500 homens das forças de segurança estão na região e o foco prioritário é identificar financiadores, donos de garimpo, quem é responsável pela lavagem do dinheiro dos garimpos e os executores de crimes ambientais.

Na mesma coletiva de imprensa, o novo secretário nacional de Políticas Penais, Rafael Velasco, defendeu a necessidade da decisão de se transferir para Brasília o líder da facção criminosa PCC, Marco Camacho, mais conhecido como Marcola: “Tudo o que foi feito de inteligência e a previsão de que havia um plano de fuga que envolvia um servidor penitenciário federal. O sistema penitenciário federal foi criado pelo presidente Lula, ele se desenvolveu e é hoje o sistema penitenciário mais seguro que nós temos no Brasil. A unidade prisional de Brasília é a unidade prisional mais segura do Brasil. Os presos tem incomunicabilidade entre eles, ou seja, eles não conversam dentro do sistema penitenciário e estão sendo constantemente monitorados (…) Se for necessária alguma mudança ou transferência em uma unidade futura, será razão de um estudo de prevenção da criminalidade”. Dino também garantiu que a decisão foi “científica” e não um “achismo” e que Brasília tem condições de receber o presidiário.

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