Pela paz! Combate à violência nas escolas precisa vencer má influência das redes sociais…

Pais, professores e até crianças estão alarmados com o compartilhamento, em grupos de WhatsApp, de mensagens, fotos, vídeos, notícias e áudios falando de supostas ameaças de ataques a escolas que poderiam ocorrer nos próximos dias ou aconteceram em tais lugares. Isso vem ocorrendo no Maranhão, assim como em todo o país, provocando,  infelizmente, o medo de frequentar as salas de aula.

Antes de qualquer análise aqui, deixo claro que o blog não acredita que haja conexão ou influência política nesses atos de ataques a escolas. Não mesmo.  Muitos têm partido de adolescentes estudantes das próprias unidades por fatores que podem ser psicológicos: um bulling, um descontentamento por conta de algo com a escola, professores ou colegas e, sobretudo,  do poder de má influência das redes sociais que vêm inspirando esses atos. Por isso, cresce a responsabilidade dos pais para esse controle do conteúdo digital a que seus filhos têm acesso.

Outros atacantes de escolas vêm de fora delas.  Estes mesmos agressores motivados pela propagação da violência,  de seus nomes na mídia e, mais uma vez, pelo poder de má influência do que está sendo propagado, de forma espetacularizada, nas mídias e redes.

Esse clima de pavor vem desconcentrado e provocando medo em pais, crianças  e adolescentes que já sentem o psicológico abalado por milhares de coisas semelhantes que tomam as redes sociais. Uma das consequências é o medo de ir às escolas. Sim, isso é uma realidade já.

As escolas, por sua vez, têm adotado medidas de segurança,  como revistas de mochilas, detectores de metais, etc. Isso tranquiliza mais, no entanto,  alguns estabelecimentos estão ainda suspendendo aulas em caso de alguma suspeita.

Os motivos de tanto medo e insegurança nas escolas vêm,  seguramente, do que vem sendo propagado nas redes sociais. O poder da influência nessas plataformas tem levado pais a um controle maior do conteúdo a que os filhos estão tendo acesso.

Circulam desde listas de supostos estados e escolas onde os ataques poderiam acontecer a datas que estariam marcadas para ataques em massa, além de perfis de supostos agressores. Esse conteúdo, que começou a surgir na última semana, tem deixado pais e mães com medo de enviar seus filhos à escola e levado crianças e adolescentes a pedirem para ficar em casa.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública pediu a remoção  de conteúdos e perfis que estariam estimulando esses supostos ataques nas redes sociais. Esta semana,  o Twitter já começou a excluir  determinadas contas.

Um ponto em comum entre os diversos boatos compartilhados é a ideia de que haveria um ataque em massa em escolas em um mesmo dia.

As polícias de diversos estados e o Ministério da Justiça afirmam que estão trabalhando para combater ameaças reais que foram registradas. Mas existem também os trotes de pessoas má  intencionadas.

Só em São Paulo, a Polícia Civil diz que frustrou dezenas de possíveis atos violentos em diversos municípios em março, com apreensão de facas, máscaras e celulares.
No entanto, muitas das ameaças compartilhadas em mensagens de “alerta” são falsas, dizem as secretarias de segurança de São Paulo e Espírito Santo, estados onde ataques em escolas nos últimos anos deixaram vítimas fatais.

Venho insistindo na tese de que,  quanto mais haja a divulgação dessas ações insanas,  maior o incentivo para que haja uma sequência.  Muitos erram na forma de divulgar e terminam espetacularizando esses atos e incentivando os mesmos.

Nessas horas, a calma, o bom senso e os preceitos éticos devem pesar mais. Pela paz e pelas nossas crianças,  adolescentes e professores!!!

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