Porta-voz diz que volta de Bolsonaro à Presidência foi adiada para acelerar recuperação

O presidente Bolsonaro durante live de 3 minutos, de hospital onde está internado em São Paulo Foto: Reprodução/Facebook Jair Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro “precisa de plenitude para reassumir a Presidência” e por isso a volta dele ao cargo foi adiada em quatro dias, afirmou nesta sexta-feira, 13, o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros. Bolsonaro se recupera no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, de uma cirurgia realizada no domingo, 8, para correção de uma hérnia incisional. Segundo boletim médico divulgado pelo hospital, foi retirada a sonda nasogástrica e reintroduzida a dieta líquida. O presidente, no entanto, também continua recebendo alimentação diretamente na veia.

Médico responsável pelo cirurgia, Antônio Macedo disse que Bolsonaro pode ter alta daqui a três ou quatro dias, caso apresente melhora nos movimentos intestinais e avance nas dietas. “Tiramos a sonda porque a drenagem de ontem para hoje foi bem reduzida”, explicou. O objetivo da sonda nasogástrica, introduzida na terça-feira, 10, era drenar ar e líquidos do organismo do presidente para aliviar uma distensão abdominal.

Segundo Macedo, a equipe médica decidiu manter as duas dietas – líquida e venosa – por precaução. “Não entramos com uma dieta completa porque é perigoso aumentar a dieta líquida sem que a gente saiba como o intestino vai reagir. No momento em que se puder aumentar o volume da dieta líquida sem que ele se sinta mal, eu começo a diminuir a nutrição endovenosa.”

O médico explicou que, depois da dieta líquida, Bolsonaro passará para uma dieta cremosa, que, segundo ele, é “a dos potinhos de Nestlé, fácil de engolir e não precisa mastigar nada”. Depois, o presidente terá uma dieta pastosa, que é “mais evoluída e substanciosa do que a cremosa”, de acordo com Macedo. O médico disse, ainda, que a alta poderia vir no momento em que Bolsonaro passar para a dieta cremosa e não precisar mais da alimentação na veia.

A previsão inicial era que o presidente reassumisse a Presidência nesta sexta. No entanto, na quinta-feira, 12, o Palácio do Planalto informou que, por decisão médica, o presidente ficará afastado do comando do País até segunda-feira, 16. “Nós entendemos que para acelerar o processo de recuperação seria necessário um período maior de repouso”, disse Rêgo Barros. O presidente em exercício, até lá, é o general Hamilton Mourão, vice-presidente.

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