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TÁTICA DE CHATÔ – Flávio Dino manda recados às “viúvas” e “órfãos” da oligarquia Sarney

Redação

 Governo  informa, em nota oficial, que compras de iguarias, efetuadas ainda no final do governo Roseana Sarney, não serão homologadas pela atual gestão. No Twitter, governador diz que não aceitará a chamada “Tática de Chatô” que consiste em “bater” para extrair vantagens.

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O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), reagiu, de forma veemente, pelo Twitter, na manhã desta quarta-feira (07), aos ataques que vem recebendo das ditas “viúvas” e “órfãos” da falecida oligarquia Sarney, sobretudo, por meio das redes sociais. Ele disse, no microblog (veja print acima), que não aceitará a chamada “Tática de Chatô” que consiste em “bater para, em seguida, extrair contratos e vantagens”.

Nos últimos dias, as chamadas “viúvas” e “órfãos” resolveram questionar um processo de compra de iguarias (sorvetes, salmão, bacalhau, etc) que foi conduzido e concretizado no final da gestão Roseana Sarney, em dezembro passado. No entanto, o atual governo justificou, em nota, que a medida foi tomada na gestão anterior e que a mesma não será homologada pela Casa Civil e nem, muito menos, pelo governador.

A nota oficial, distribuída pela Secretaria de Comunicação (Secom), considerada um tanto ríspida, dá o tom da reação do governo em seu quarto parágrafo em direção às “viúvas” e “órfãos”. “Por fim, esclarecemos que, durante a gestão do governador Flávio Dino, nenhum quilo de farinha d’água foi consumido, no Palácio dos Leões, pago com recursos públicos, muito menos bacalhau e salmão”, disse o governo.

NOTA OFICIAL DO GOVERNO FLÁVIO (com correções)

Sobre a licitação para abastecer a despensa do Palácio dos Leões, a Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) esclarece que:

1.  Todo o processo licitatório, desde a escolha dos itens constantes do edital, foi realizado pela ex-governadora Roseana Sarney;

2. O edital foi publicado no dia 13 de novembro e a licitação na modalidade pregão ocorreu no dia 2 de dezembro, portanto, ainda na gestão anterior, que adjudicou o resultado do certame;

3. O processo se encontra na Casa Civil para homologação, o que não ocorrerá nos Governo dotermos propostos pelo governo passado;

4. Por fim, esclarecemos que, durante a gestão do governador Flávio Dino, nenhum quilo de farinha d’água foi consumido, no Palácio dos Leões, pago com recursos públicos, muito menos bacalhau e salmão.

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