O Governo Federal decidiu focar em pacote de projetos voltados à área econômica e de segurança pública, após ver a reforma da Previdência naufragar de vez e retirar a matéria da pauta.
Ao chegar para a sessão de votação do decreto da intervenção federal assinado por Michel Temer na última sexta-feira (16), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que uma lista de 15 projetos serão analisados pela Casa, após a deliberação dos projetos de segurança pública.
Rodrigo Maia afirmou que os projetos deverão dar um “bom caminho” para que a Casa continue votando projetos da área econômica, mas sem o impacto da reforma previdenciária.
Entre os projetos citados pelo parlamentar estão a privatização da Eletrobras; o cadastro positivo; a regulamentação das agências reguladoras; mudanças na Lei das Licitações; as regras sobre distrato; um projeto que poderá autorizar o Banco Central a remunerar depósitos sem necessidade de lastro de título público; e a autonomia do Banco Central, que passou a integrar a lista após pedido do presidente do BC, Ilan Goldfajn.
A expectativa é que a economia brasileira cresça mais de 3% e a arrecadação também seja acima do que é esperado pela equipe econômica.