DANOU-SE – Policiais militares entram em greve no Maranhão por tempo indeterminado

Com informações do blog John Cutrim

Policiais estão aquartelados; população teme insegurança
Policiais estão aquartelados; população teme insegurança

Em assembleia geral realizada na noite desta quarta-feira (26), na Fetiema, policiais militares do Maranhão decidiram  paralisar as suas atividades por tempo indeterminado, o que agrava, mais ainda, a crise no Sistema de Segurança Pública. Eles estão aquartelados no estacionamento da Câmara Municipal de São Luís, no Centro.

O clima é tenso e há a  possibilidade da retirada de policiais militares do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. No interior do Estado, policiais de Imperatriz, Timon, Caxias, Bacabal, Matões, Parnarama também aderiram ao movimento e já paralisaram.

Os militares reclamam do reajuste de apenas 7% concedido, em ano eleitoral, pela governadora Roseana Sarney à categoria. Segundo os policiais, não se trata de aumento, mas de reposição salarial, pois refere-se a perdas salarias e não a aumento real de vencimentos.

Entre outras reivindicações, a anistia do Cabo Campos e Soldado Alexandre Leite, 5,6% que o governo deu para novembro que seja para abril e 8% em novembro.

Menor efetivo

Com o menor efetivo do país, os policiais militares maranhenses pedem implantação de reajuste de 18% (mesmo percentual que foi concedido a servidores de outras categorias) e das perdas salariais, além de mudanças nos critérios de escalonamento, promoção e jornada de trabalho, adicional por periculosidade, substituição dos coletes balísticos e das munições que estão sendo usados com prazo de validade vencido. Falta armamento e até fardas para os policiais.

Segundo os PMs, “sempre que se concede um reajuste a servidores públicos, a categoria fica de fora, e o reajuste anunciado recentemente, de 7%, não é um aumento real, pois é referente ao acordo firmado em 2011”.

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