“Vamos fazer um governo para os trabalhadores”, afirma candidato do PCB, Frankle Costa

Último a declarar candidatura ao governo para as eleições deste ano, Frankle Costa (PCB) aumentou a lista de postulantes ao mais alto comando do estado. Natural de Imperatriz, servidor público municipal e militante sindical da corrente Unidade Classista, ele defende um “governo para os trabalhadores e contra a burguesia”. Em entrevista concedida a uma emissora local, nesta sexta-feira (12), pontuou ações de campanha e projetos para um futuro governo.

“Milito desde muito jovem nos movimentos sociais. São 12 anos no PCB defendendo a luta dos trabalhadores, a reforma agrária, a moradia e melhoria das condições de vida desta classe. Estamos vivendo um momento muito complicado da vida nacional, de recursos reduzidos e que impacta principalmente na saúde e na educação”, pontuou.

Sobre a pouca participação da legenda em discussões e debates políticos, o candidato afirmou que o partido tem crescido no Maranhão, muito por conta da adesão de jovens e que vem atuando em movimentos sociais. “Não participamos só do processo eleitoral formal da democracia burguesa, mas sim do cotidiano de luta da classe trabalhadora, do movimento estudantil e na luta pelos direitos do cidadão, reivindicando as necessidades imediatas da população. É uma revolução social”, explicou.

Do plano de gestão para um possível governo, ele destacou como prioridade o combate à fome. “É inadmissível que em pleno século 21, mais da metade dos lares maranhenses têm pessoas passando fome e com insegurança alimentar. O principal papel do nosso partido é erradicar a fome no estado”, afirmou.

O candidato ressaltou que vai governar na construção do poder popular para atender as necessidades imediatas do povo. “A principal tarefa de um governo comunista aqui no estado é elevar o nível de organização e consciência da classe trabalhadora para que possamos enfrentar as diferenças sociais. A burguesia não vai entregar as coisas de bandeja. Só através de muita luta e organização da classe teremos um governo dos trabalhadores para os trabalhadores”, garantiu Frankle Costa.

Na economia, disse que “a classe política atual não representa os trabalhadores e o PCB vai atuar nesse sentido, de mudar a correlação de forças em favor dos trabalhadores contra os grandes proprietários, do agronegócio, da indústria, do comércio e dos serviços”.

Frisou que a saúde no Maranhão vive seu pior momento e apontou a corrupção como motivo desse cenário. “Com a pandemia, ficamos com grande prejuízo na saúde. A corrupção é o grande mal do país e o governo federal esteve ausente. A saúde está sucateada e é necessário revogar todos os pacotes de maldade contra o trabalhador que vêm retirando recursos da saúde e da educação”, ressaltou.

Concluiu afirmando que há recursos para resolver os problemas do país. “Dinheiro para fazer os pacotes de maldade tem, mas, para os trabalhadores e para promover as políticas sociais necessárias não há dinheiro. Eu não acredito nisso e isso vamos rever com o nosso governo”, afirmou Frankle Costa.

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