O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), foi bastante enfático, claro e austero, durante uma reunião do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), realizada esta semana no Palácio dos Leões. Na presença de representantes do governo, do Ministério Público, do Tribunal de Justiça, das Polícias Civil, Rodoviária, etc, ele foi categórico ao afirmar que determinará investigações em qualquer caso suspeito.
No início desta semana, o governador deu o tom dessa postura. Assim que tomou conhecimento da fuga de quatro presos do Complexo de Pedrinhas de forma misteriosa inexplicada, ele determinou investigação para apurar as responsabilidades. Coisas estranhas rondam esse caso, ao considerar que os bandidos conseguiram até passar desapercebidos pela própria Polícia Rodoviária Federal.
O alerta de Flávio Dino precisa ser encarado com atenção, porque ele já vem avisando que não vai tolerar casos de corrupção no Maranhão e, nem muitos menos, em seu governo, ao contrário do que aconteceu em administrações passadas. O governador, inclusive, já instituiu uma superintendência que vai cuidar, única e exclusivamente, da prevenção e combate à corrupção. E o órgão fiscalizará não só ex-gestores, quanto o próprio governo.
Já foi definido que o Maranhão terá ações integradas dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, com apoio do Ministério Público e da sociedade civil no combate aos crimes violentos letais intencionais (CVLI), combate à corrupção e tráfico de drogas. A força conjunta dos diversos poderes foi instituída, nessa mesma reunião do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), presidida por Flávio Dino no Palácio dos Leões.
O GGI é regido por portaria emitida pelo Ministério da Justiça e tem o objetivo de promover a paz e articular ações de combate à violência e prevenção ao crime. Durante a reunião, Flávio Dino destacou a importância de combater os três tipos de crimes (violência, corrupção e tráfico), que são a principal base da criminalidade no Estado.
Casos de agiotagem
No início do governo, Flávio Dino priorizou a reabertura das investigações sobre a máfia da agiotagem no Maranhão. Exigiu a imediata retomada das investigações para responsabilizar os envolvidos, no rigor da lei.
Paralisado desde 2013, o inquérito foi reaberto para as investigações dos crimes de agiotagem no Maranhão. A “Operação Imperador”, feita em parceria entre a Polícia Civil e o Ministério Público Estadual, resultou na prisão da ex-prefeita de Dom Pedro, Arlene Barros.
O filho da ex-gestora, Eduardo Barros, conhecido como Eduardo DP, Imperador, é apontado nas investigações como o líder do grupo que agia para fraudar licitações na gestão de Arlene Barros entre os anos de 2009 e 2012, e que teria desviado algo em torno de R$ 5 milhões.
Em São Luís, a Câmara Municipal também passa por investigações. Há suspeitas de que vereadores tenham se envolvido em crime de agiotagem. Revelações estão por vir nos próximos dias.
Governo não fechará os olhos para a corrupção, alerta Dino em reunião nos Leões: O governador do Maranhão, Flávio… http://t.co/rII4TY1coR
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Valeu
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