Com tanto acontecimento político no Maranhão, nem tive tempo de comentar na noite de sexta-feira (05), mas nós, brasileiros, não ficamos devendo nada a ninguém (outros países) na abertura das Olimpíadas no Rio de Janeiro 2016. Foi tudo lindo e emocionante. Perfeito. Eu me emocionei. Queria assistir tudo de novo.
A alegria da passagem da nossa delegação foi contagiante. Fiquei encantada mesmo e cheia de orgulho de ser brasileira. Aquela abertura com o cantor Paulinho da Viola cantando o Hino do Brasil foi um choque de emoção.
Até as vaias que o presidente da República, Michel Temer, levou no Maracanã emocionaram. Foi impactante ver o semblante do pemedebista de vergonha com a reação do público. Mas faz parte. A presidente Dilma Rousseff também foi vaiada e protestada na abertura da Copa do Mundo. E brasileiro é assim mesmo: cheio de fortes emoções.
A modelo Gisele Bündchen desfilando como uma diva durante a música “Garota de Ipanema” foi lindo, em um vestido prateado e fendas na medida, representando a beleza e a sensualidade da mulher brasileira. Ao piano, Daniel Jobim, neto de Tom, o criador da obra prima. Acho que, nessa hora, toda brasileira se sentiu um pouco Gisele (risos). Eu me senti!
E o 14 Bis, a grande invenção, voando pelo Maracanã? Quando Paulinho da Viola apareceu cantando o Hino Nacional, e lá pelas tantas os violinos caíram na batida do samba, teve gente se abraçando. O que pode ser mais brasileiro do que isso? Simples e bonito.
No mais, a abertura das Olimpíadas me surpreendeu. Tenho certeza que a população brasileira se encheu de orgulho, até quem era contra a realização dos jogos no Brasil sentiu isso. Tomara que tudo seja em paz, durante esta temporada mágica que o país, tão castigado por corrupções, começou a viver. E tenho dito!