O melhor protesto se faz é nas urnas, minha gente…

Aproxima-se o início da Copa do Mundo no Brasil e os protestos, algumas vezes violentos, tiram, em muitos casos, o direito de ir e vir da própria população que acaba “pagando o pato” pelos políticos que merecem, sim, esses atos de repúdio de manifestantes, sem que o lado mais fraco seja sacrificado. Digo que o verdadeiro e melhor protesto deveria ser feito nas urnas, ou até mesmo nas ruas, no período eleitoral, para conscientizar as pessoas a mudarem a realidade deste país. Bastaria!

Chega de Dilma Rousseff, de Lula e do PT? Chega dos atuais governantes? Chega dos políticos corruptos? Chega de um Legislativo acomodado? De um Congresso venal? Então, a resposta tem que ser dada é no voto, minha gente! Vamos conscientizar os que estão cegos e à mercê das “migalhas” no momento exato, oportuno e de forma inteligente. O mais lógico é ir para a frente dos poderes e não para as avenidas e ruas, por onde o povo precisa passar par ir ao trabalho, levar um filho ou parente a um hospital, etc. Não é população que deve “pagar o pato” ou ser penalizada. Simples assim!

Os protestos podem valer e conscientizar muito mais, desde que não tenham patrocínio político e sejam espontâneos, no período eleitoral mesmo. Só se pode mudar a realidade que tanto incomoda é no voto, é nas urnas e as eleições deste ano estão batendo à porta, logo em outubro. O povo tem esse poder! Não é fazendo baderna, arriscando vidas e tirando o direito de ir e vir da população que se vai conseguir transformar as coisas.

Não adianta mais gritar e espernear pelos gastos com a Copa do Mundo no Brasil. O dinheiro, diga-se de passagem muita grana mesmo, já foi desperdiçado na demolição e construção de estádios no padrão da Federação Internacional de Futebol (Fifa) e em uma série de outros mimos para o Mundial.

A abertura dos jogos é daqui a alguns dias. Agora não tem mais jeito! A Copa vai acontecer no Brasil e, quando a notícia foi divulgada há anos, o país comemorou, vibrou e não disse ao planeta, em protestos, ocasião oportuna, que não queria a realização do Mundial aqui. Agora paciência!

O que não pode acontecer, o meu maior temor, é que, por conta dos protestos, pessoas de outros países e os inocentes brasileiros sofram com a violência e baderna desses movimentos imprevisíveis que já geraram mortes. A questão é séria. Não se pode submeter a vida de milhares de pessoas  ao risco por conta de manifestações que não vão mais evitar que a Copa aconteça no Brasil.

Protestos no Maranhão

Da mesma forma, os protestos, que vêm acontecendo no Maranhão, têm penalizado a pobre população, tirando o direito de ir e vir do próprio povo que já sofre as consequências de desgoverno e inoperância administrativa. Por que, ao invés de bloquear avenidas, ruas e BRs, os manifestantes não se dirigem aos poderes? São eles que têm que sentir as reivindicações e não o pai, a mãe de família que precisa ir para o trabalho, ganhar o pão de cada dia, levar os filhos à escola ou ao médico, um parente ao hospital, etc.

É claro que não se pode negar o direito de protesto e de reivindicação que é legítimo e imprescindível para a democracia. O que defendo é que eles ocorram de forma coerente e contra os verdadeiros culpados (diretamente nos poderes), sem sacrificar ou penalizar a população que  já é massacrada, diariamente, por políticas nefastas, desordens e erros administrativos.

No mais, é torcer pelo Brasil na Copa. Torcer pelo Maranhão, por São Luís, capital que se encontra em dificuldade, enfim…como pessoas civilizadas, cultas e da paz!