A possibilidade do retorno das coligações vai redesenhar a disputa política no Maranhão para as eleições de 2022. A proposta já foi aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados e seguiu para o Senado Federal.
Sem as coligações, os esforços das agremiações estavam em concentrar o maior número de pré-candidatos para a disputa. Com seu retorno, muitas delas poderão trabalhar por formar coligações e facilitar a eleição de lideranças desses partidos.
Os olhos estarão voltados para as maiores legendas que concentram o maior número de pré-candidatos e tempo de TV. O PT, MDB, PSDB, PDT, PTB, PSD, DEM, PSB, PSL, PCdoB, Progressistas, Republicanos, Cidadania, Podemos e Solidariedade deverão desenhar acordos em torno das pré-candidaturas já desenhadas para o governo como a do senador Weverton Rocha (PDT), do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e do ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior.
O único que deve continuar da mesma forma é o deputado federal Josimar de Maranhãozinho que continua controlando os partidos PL, Patriotas e Avante.
As legendas nanicas, como PSC, PV , PMN, PTC, Democracia Cristã, PRTB, PROS, PMB, Novo e Rede voltam a ser opções para muitos pré-candidatos aos legislativos. Com a possibilidade de coligação, políticos sem muita estrutura voltam a sonhar com uma possível vitória.
Partidos considerados de extrema-esquerda, como PSOL, PSTU, PCB, PCO e
Unidade Popular devem se aglutinar em torno de um único nome ou repetir anos anteriores em que entraram nas disputas sozinhos, mas sem mostrar competitividade.