Três anos da derrota permanente de Sarney e de dignidade política no Maranhão…

Por JM Cunha Santos 

Há três anos, o grupo do oligarca era derrotado, no Maranhão, nas urnas

Dizia o poeta João Alexandre Júnior que, ao contrário do que se pensa, “Quem faz revolução é a classe média, porque é a única que tem costumes pobres e aspirações ricas”. E a sociedade maranhense tem imposto consecutivas derrotas aos Sarneys e seus sicários desde que Flávio Dino venceu a eleição de 2014. Derrota que, conforme a futurologia estatística, se repetirá em 2018 com o mesmo governador vencendo a pugna eleitoral ainda no 1 turno.

E não há dúvidas de que acontece aqui uma mudança nos costumes políticos a partir do ideário de um “governo de todos”, substituindo os governos de grupos e governos familiares com parentes e aderentes de Sarney ocupando todos os cargos estaduais e federais e solapando a identidade social das instituições públicas.

A classe média, orientada pelo novo engenho político que aqui se instalou a partir de 2015, despreza os projetos oligárquicos, desfaz de todas as pretensões de poder de Sarney, até como forma de revide ao pesadelo institucional que viveu durante 50 anos.

As mudanças são inconfundíveis e incontestáveis. No foro administrativo, no relacionamento do governo com toda a gente, na imprensa oficial tangida a golpes de liberdade pela Rádio Timbira, na prioridade das obras sociais e cumprimento dos compromissos de campanha. Mudança de método, mudança de olhar, como nos olhares que se voltam para a Casa Ninar, os que observam a presença do Estado no erigir de um novo Sistema Estadual de Agricultura, ou os que enxergam a mais moderna e estratégica pulsação de uma nova ordem no Sistema de Segurança Pública.

Mas a revolução mesmo se dá contra o arbítrio da mentalidade corporativa, na nova mentalidade política que irrompe em todos os quadrantes do Maranhão. Não há notícias de superfaturamento nas obras quase diárias do governo Flávio Dino, há três anos o maranhense não mais consome notícias horárias sobre licitações fraudulentas, nem sobre hóspedes suspeitos carregando propina nos hotéis. A agiotagem, a pistolagem e o crime organizado foram disparar em outra freguesia e o Maranhão que se desenha agora assemelha-se a uma jurisdição quase solitária de honestidade e transparência no trato com a coisa pública neste país.

Troca-se a vergonha pelo orgulho de ser maranhense, a dubiedade patrimonialista por certezas sociais, a corretagem das leis e o tráfico de influência por sentenças imparciais, a sordidez do abuso de poder econômico pelo valor inestimável da opinião pública e a fugacidade dos banquetes faraônicos por pão e esperança nas mesas do Maranhão.

Assim, isolam-se os barões no casulo dos intocáveis, sem espaço para mais impunidades, sem crer que só foram necessários três anos para o alvorecer de uma revolução ética no estado. Três anos para que Nelmas poderosas e Sarneys inimputáveis sucumbissem ao estado de Direito e à realidade de que o Maranhão envergonhado que governaram é hoje um exemplo de justiça social e dignidade política para todo o Brasil.

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One thought on “Três anos da derrota permanente de Sarney e de dignidade política no Maranhão…

  1. MDS, que despropósito matéria pífia, perder tempo com entrelinhas sem menor sentindo é feio, vai estudar a história do Maranhão e do Brasil, pra vir dizer que Sarney é perdedor, para de babar sola de sapato de político e vai procurar alguma coisa útil a fazer ao invés de ficar postando besteira nisso aqui que só abrir porque tinha que dizer essas verdades, (ninguém acessa) quem tá te pagando pra escrever e publicar no blog tá tendo prejuízo, basta fazer uma pesquisa naquele site (Alexa) e ver que esse blog não está nem entre os 5 milhões de blog do país , um dos menos acessados do Maranhão !
    Piada ?????

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